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Conceição Evaristo afirma: ‘Brasil se tornou um país menos cínico’ e destaca a literatura negra no combate ao racismo

Ícone da literatura brasileira contemporânea afirma que a literatura negra é uma ferramenta poderosa no combate ao racismo.

Por: Sofia Martins

12/10/2025 16:28

5 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Conceição Evaristo e a Literatura Negra

Reconhecida como uma das figuras mais proeminentes da literatura brasileira contemporânea, a escritora Conceição Evaristo acredita que a literatura negra pode ser uma ferramenta poderosa no combate ao racismo. Ela também pede que a Europa reflita sobre seu passado colonial.

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Aos 78 anos, Evaristo, que é escritora, professora e ensaísta mineira, continua ativa em sua carreira. Com uma agenda repleta de palestras e aulas em universidades, ela está atualmente escrevendo um novo livro intitulado “Em Nome de Mãe”.

Uma Homenagem à Maternidade Negra

O novo livro de Evaristo será uma celebração de sua mãe, que criou nove filhos e teve um papel fundamental em sua formação. A autora destaca a “potência de maternidade que as mulheres negras possuem”, englobando não apenas a maternidade biológica, mas também o ato de cuidar, que é exercido por avós, tias e outras mulheres.

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Além disso, Evaristo menciona o significado simbólico das mães de santo, que se tornam mães para toda a comunidade. Essa obra reflete a importância da maternidade em diversas formas e contextos.

Reflexões sobre a Academia Brasileira de Letras

Conceição Evaristo, que se candidatou à Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2018, afirma não ter certeza se tentaria novamente. Para ela, o essencial não é ser a primeira, mas abrir novas perspectivas. Sua candidatura já contribuiu para a discussão sobre representatividade na ABL.

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Após sua candidatura, outras mulheres, além de Gilberto Gil e Ailton Krenak, foram eleitas. Evaristo celebra a eleição de Ana Maria Gonçalves como a primeira mulher negra na ABL, ressaltando que sua presença ou ausência deve ser refletida pela Academia.

Desafios da Representatividade

Em 2024, Evaristo se tornará a primeira mulher negra eleita para a Academia Mineira de Letras (AML) em 115 anos. Ela expressa que não quer ser apenas um símbolo de representatividade, pois isso pode ser um risco para muitos negros em posições de destaque no Brasil.

A autora observa que, em diversos setores, como grandes empresas e Forças Armadas, a presença negra é escassa, e a maioria ainda é composta por pessoas brancas. Para Evaristo, é fundamental buscar uma maior paridade em todos os âmbitos.

A Importância da Literatura

Conceição Evaristo é considerada uma das autoras mais relevantes da literatura brasileira contemporânea. Duas de suas obras, “Olhos d’água” e “Ponciá Vicêncio”, foram destacadas em um ranking da Folha de S.Paulo como os 25 Melhores Livros Brasileiros do Século 21.

Ela acredita que a literatura negra, em expansão, pode ajudar a combater o racismo ao quebrar estereótipos. Evaristo relata que muitos leitores brancos passaram a refletir sobre o racismo no Brasil através de suas obras, que têm o poder de formar consciências.

Reconhecimento e Popularidade

Com mais de meio milhão de livros vendidos pela editora Pallas, Evaristo consegue atingir tanto leitores com formação acadêmica quanto aqueles que não têm acesso a uma linguagem mais sofisticada. Sua obra ressoa com um público amplo.

Julio Ludemir, autor e cofundador da Festa Literária das Periferias (Flup), descreve Evaristo como uma “Jorge Amado de saias”, destacando sua capacidade de tocar o coração das pessoas e sua popularidade entre os leitores.

Homenagem na Alemanha

Evaristo foi homenageada em uma edição especial da Flup em Berlim, que ocorreu nos dias 10 e 11 de outubro. O evento, que já acontece há 12 anos no Rio de Janeiro, promove a democratização do livro e valoriza a arte literária nas comunidades periféricas.

A autora enfatiza a necessidade de uma reflexão europeia sobre a questão racial, afirmando que a Europa deve reconhecer sua responsabilidade histórica e criar medidas para enfrentar problemas raciais que persistem há séculos.

Escrevivência e Vozes Negras

Conceição Evaristo, que se considera mais influenciada por palavras do que por livros, desenvolveu uma estética oral que busca traduzir silêncios e olhares em texto escrito. Ela criou o conceito de “escrevivência”, que une a escrita à vivência e à autoexpressão.

Esse conceito permite que escritores negros incluam suas experiências e identidades em suas obras, resgatando vozes históricas de mulheres negras que foram silenciadas. Evaristo destaca a importância de dar voz a essas narrativas.

Desafios do Racismo Estrutural

Apesar dos avanços na criminalização do racismo e na implementação de cotas, Evaristo acredita que o Brasil ainda enfrenta um longo caminho na luta contra o racismo estrutural. Ela afirma que é prematuro afirmar que o país está menos racista, mas reconhece uma diminuição do cinismo em relação ao tema.

A autora observa que, embora haja uma maior disposição para discutir o racismo, é fundamental lembrar que as estruturas são criadas por pessoas, que têm o poder de promover mudanças significativas.

Perspectivas para o Futuro

Evaristo espera que as novas gerações mantenham a consciência sobre a história e suas implicações no presente. Ela cita Jurema Werneck, ressaltando que “nossos passos vêm de longe”, enfatizando a importância de reconhecer o passado na construção do futuro.

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combate ao racismoConceição Evaristopaís menos cínico
Foto do Sofia Martins

Autor(a):

Sofia Martins

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.

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