Copom do Banco Central avalia que a ausência de um comunicado explícito sobre a possibilidade de corte na taxa Selic na reunião de hoje não deve ser interpretada como brecha para o mercado pensar em reduzir a taxa

A semana teve destaque devido à alta movimentação no mercado financeiro nacional, com o dia de ontem ainda atraindo foco para as decisões sobre taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos.

O comunicado do Banco Central manteve o tom prudente e firme em relação ao controle da inflação, descartando qualquer expectativa de redução da taxa Selic a curto prazo. A instituição central preservou a taxa básica de juros em 15% ao ano.

Todavia, a política monetária perdeu relevância, visto que as perspectivas sobre as taxas de juros dos Estados Unidos e as sanções contra Alexandre de Moraes despertaram maior interesse dos investidores.

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O mercado experimentou momentos de tensão com a confirmação das restrições ao ministro do STF, chegando a temer impactos relevantes nas ações de bancos.

Contudo, isso não impactou os mercados da forma esperada.

Reação às Tarifas de Trump

O anúncio das tarifas norte-americanas ao Brasil, realizado na quarta-feira (30), trouxe uma grande surpresa, com a inclusão de uma lista de exceções.

O mercado reagiu positivamente na sessão da véspera: o Ibovespa registrou alta; as taxas de juros e o dólar apresentaram queda; e as ações tiveram valorização significativa. A retração ocorreu nas negociações desta quinta-feira (31), que resultou em queda de 4% na bolsa e na moeda norte-americana a R$ 5,60 em julho.

A Embraer se destacou, com suas ações recuperando quase integralmente a perda anterior em poucas horas, impulsionada pela taxa mais baixa para aeronaves e equipamentos de aviação.

Cenário Político e Econômico

Em meio a essas oscilações, as decisões do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom) tiveram menor relevância, sem apresentar mudanças significativas para o mercado.

Além disso, uma pesquisa da Atlas Intel movimentou o mercado ao apontar mudanças no cenário político para 2026, gerando novas preocupações entre os investidores em relação ao panorama eleitoral.

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Brasil exporta petróleo, café e aeronaves para os Estados Unidos.

Fonte por: CNN Brasil