A Copa do Mundo de 2026 será histórica. O primeiro jogo ocorrerá daqui exatamente um ano, no dia 11 de junho de 2026, no Estádio Azteca, na Cidade do México, no México. Será a primeira vez que o torneio será disputado com 48 seleções e em três sedes diferentes.

A Copa do Mundo contará com jogos nos Estados Unidos e no Canadá. A decisão final será no MetLife Stadium, em Nova Jersey, região metropolitana de Nova Iorque. Canadá e México receberão jogos das oitavas e das quartas de final.

Onde ocorrerão os jogos

A fórmula de disputa.

O aumento no número de competidores exigirá uma alteração no formato da competição do principal torneio de seleções. As 48 seleções serão divididas em 12 grupos de quatro equipes. Cada equipe jogará três partidas.

As duas melhores seleções, juntamente com os oito melhores terceiros colocados, avançam para a fase eliminatória. A partir daí, realizar-se-ão jogos únicos eliminatórios para garantir o progresso até a final. O número total de jogos aumentará de 64 para 104.

Questões estruturais

A maior parte das competições ocorrerá nos EUA, o que apresenta um desafio para a Fifa. As questões incluem reformas nos estádios, gramados para os jogos e possíveis dificuldades com a chegada e o transporte de torcedores.

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Os gramados geram preocupações entre os jogadores. Durante a disputa da Copa América em 2024, evento organizado pela Conmebol e não pela Fifa, jogadores criticaram as superfícies sintéticas utilizadas.

Adicionalmente, alguns campos foram diminuídos considerando as dimensões do estádio. A Fifa assegurou que os campos apresentarão as medidas oficiais.

Dezenove dos onze estádios que receberão jogos nos EUA empregam grama sintética ou híbrida. Essa é uma prática frequente no país, devido à realização de jogos da NFL e de grandes eventos como shows.

Alguns estádios necessitam de poucas alterações estruturais para eliminar pontos cegos. A intenção é evitar pontos cegos nos cantos dos estádios, sobretudo considerando que os estádios foram projetados para jogos de futebol americano.

Entrada nos Estados Unidos.

Na última quarta-feira (4), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proibiu a entrada de cidadãos de 12 outros países nos Estados Unidos. A medida afetou indivíduos do Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen, que foram impedidos de entrar nos EUA.

Outros sete países também sofreram restrições parciais. São eles Cuba, Venezuela, Burundi, Laos, Serra Leoa, Togo e Turcomenistão. A medida entrará em vigor na próxima segunda-feira (9).

De acordo com informações oficiais dos Estados Unidos, as ações não impactarão atletas de outros países. Contudo, não foi assegurada a participação de torcedores.

A Fifa acompanha a questão, mas não se manifestará oficialmente sobre o tema. O ponto positivo é a proximidade entre Gianni Infantino, presidente da entidade, com Donald Trump.

Investimento em segurança

Outra questão em análise é a segurança. As cidades-sede estimaram um investimento de 625 milhões de dólares (R$ 3,4 bilhões) para assegurar a segurança não apenas nos estádios, mas também nos eventos conhecidos como “fan fest”. Atualmente, não há garantia de que o Governo Federal contribuirá com esse valor.

O Congresso norte-americano classificou o evento como um alvo excepcionalmente atraente para agentes mal-intencionados. Há também preocupação do Centro Nacional de Contraterrorismo dos EUA, segundo o jornal The Athletic.

Fonte por: CNN Brasil