As bebidas funcionais são populares entre aqueles que procuram um estilo de vida mais saudável, proporcionando vantagens à saúde além da hidratação básica. Elaboradas com vitaminas, fibras, antioxidantes e compostos bioativos, são utilizadas por indivíduos que realizam atividades físicas intensas ou de longa duração.
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Apesar da crescente popularidade dessas bebidas, muitas pessoas ainda confundem isotônicos e energéticos, acreditando que ambos servem para repor energia e otimizar o desempenho físico. Embora estejam disponíveis nas mesmas prateleiras de supermercados e academias, possuem composições, finalidades e públicos-alvo bastante diferentes, conforme explica a nutricionista e professora do curso de Nutrição da Faculdade Pitágoras, Silvana Alencar.
A principal distinção entre as duas categorias reside em seus componentes e no impacto que exercem sobre o corpo. O isotônico é indicado primariamente para repor líquidos e minerais perdidos através do suor em atividades físicas intensas ou prolongadas. Já o energético é formulado para estimular o sistema nervoso central, combatendo a fadiga mental e promovendo maior estado de alerta, segundo a especialista.
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Composição dos produtos e finalidade.
Isotônicos: compostos por água, sódio, potássio e carboidratos simples, os isotônicos têm como principal função hidratar e reequilibrar os níveis de eletrólitos no corpo. São indicados para atletas, praticantes de exercícios intensos ou pessoas que perderam muitos líquidos por febre, vômito ou diarreia.
Os energéticos, compostos por cafeína, taurina, glucoronolactona, vitaminas do complexo B e açúcar, visam aumentar a concentração e o estado de alerta. São consumidos por estudantes, profissionais com longas jornadas de trabalho e motoristas em viagens extensas.
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O consumo excessivo acarreta diversos perigos.
A nutricionista ressalta que, utilizados de maneira adequada e com moderação, tanto os isotônicos quanto os energéticos podem apresentar vantagens. “O erro está no consumo excessivo e sem orientação. Isotônicos, por exemplo, incluem açúcar e sódio e, em grande quantidade, podem levar ao ganho de peso e ao aumento da pressão arterial. Já os energéticos, por conta da alta concentração de cafeína, podem causar insônia, taquicardia, ansiedade e, em casos mais graves, arritmias cardíacas”.
Como consumir com segurança?
A nutricionista ressalta que não se deve combinar energéticos com álcool, hábito frequente entre jovens, pois essa mistura pode ocultar os sinais de intoxicação e aumentar o esforço do coração.
A especialista ressalta que energéticos não são recomendados para crianças, gestantes, hipertensos ou indivíduos com problemas cardíacos. “É importante compreender a real necessidade e consultar um nutricionista antes de consumir qualquer uma dessas bebidas, pois o que é funcional para uma pessoa pode ser prejudicial para outra”, afirma Silvana Alencar.
Diversos tipos estão disponíveis no mercado.
Disponíveis em mercados, os isotônicos podem ser encontrados em versões líquidas, em pó ou em cápsulas. Há também opções sem açúcar, voltadas para quem tem restrição calórica. Os energéticos, geralmente são em latas ou shots concentrados, com opções zero açúcar, com ou sem cafeína, e até com adição de aminoácidos e vitaminas.
Por Camila Souza Crepaldi
Fonte por: Carta Capital
