Compreenda a cronologia do ataque dos Estados Unidos contra o Irã
Na operação “Martelo da Meia-Noite” foram empregadas bombas destrutivas de bunkers e mais de 125 bombardeiros.

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Dan Caine, detalhou o cronograma dos ataques planejados contra instalações nucleares iranianas, a ação com o codinome “Operação Martelo da Meia-Noite”, que foi apresentada por ele e pelo secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, em uma coletiva de imprensa no Pentágono, neste domingo (22).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A operação iniciou pouco antes da meia-noite de sexta-feira (20), estendendo-se até a noite de sábado (21), segundo Caine. Alguns bombardeiros B-2 partiram dos EUA seguindo para o oeste como isca, enquanto os demais “viajavam discretamente para o leste, com comunicação mínima durante o voo de 18 horas”.
O comandante relatou que, por volta das 17h (horário dos EUA), um submarino norte-americano lançou mais de duas dezenas de mísseis de cruzeiro Tomahawk de ataque terrestre contra alvos-chave da infraestrutura de superfície na instalação nuclear de Isfahã, no Irã.
Leia também:

Governo iraniano reduz importância de ataque a complexos nucleares

Irã manifesta disposição para diáporém não interromper suas atividades nucleares, afirma presidente

A agência nuclear iraniana garante que a indústria nuclear permanecerá ativa
O bombardeiro B-2 liderou o ataque e lançou duas bombas destrutivas para bunkers na instalação nuclear de Fordow, declarou-se, e os bombardeiros remanescentes atingiram seus alvos.
Os alvos adicionais foram atingidos, informou o militar, entre 18h40 e 19h05 (no horário dos Estados Unidos).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No Irã, os ataques aconteceram por volta das 2h10 de domingo (22).
Caine afirmou que “os militares americanos então começaram seu retorno para casa”, observando que nenhum tiro foi disparado pelo Irã contra os EUA na entrada ou na saída.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.