Companhias intensificam medidas de proteção para prevenir golpes no dia da Black Friday
O comércio eletrônico deverá atingir R$ 224,7 bilhões em 2025; especialistas alertam sobre fraudes e indicam medidas de segurança.

O comércio eletrônico no Brasil deverá alcançar um faturamento de R$ 224,7 bilhões em 2025, conforme projeção da ABComm. Haverá 435 milhões de pedidos realizados por 94 milhões de consumidores. Contudo, o crescimento também acarreta preocupações com fraudes digitais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Black Friday, com data prevista para 28 de novembro, representa o maior caso desse risco. Em 2024, foram identificadas 17,8 mil tentativas de fraude, conforme dados do levantamento da ConfiNeotrust e da ClearSale. O valor total das transações bloqueadas atingiu R$ 27,6 milhões. O valor médio dos golpes foi de R$ 1.550, significativamente superior ao das compras legítimas.
Os segmentos mais atacados incluem jogos, informática e instrumentos musicais. Contudo, mesmo com uma redução de 22% no valor total das fraudes em comparação com o ano anterior, especialistas apontam que os criminosos digitais estão mais avançados.
Leia também:

Empresas devem aprovar créditos de ICMS antes da reforma tributária para evitar perdas

Novo regulamento permite nova modalidade de parcelamento para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

Franquios apontam estratégias que geram lucros superiores a 45% mensais
O PIX apresenta vulnerabilidades relacionadas à segurança, incluindo riscos de fraude, clonagem de chaves e ataques de phishing, exigindo atenção redobrada por parte de usuários e instituições financeiras para mitigar esses perigos.
A popularização do PIX representa outro ponto de atenção. Na última Black Friday, o sistema registrou aumento de 120,7% nas transações em um único dia, movimentando R$ 130 bilhões, de acordo com o Banco Central. O crescimento exponencial trouxe velocidade e conveniência, mas também abriu espaço para novas vulnerabilidades.
Dificuldades como instabilidade, lentidão ou erros de autenticação representam oportunidades para fraudes. Uma pesquisa da PwC revela que 55% dos consumidores abandonam uma empresa após uma experiência negativa, e 8% cancelam uma compra após um único incidente.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A proteção inicia-se no desenvolvimento.
Para Wagner Elias, CEO da Conviso, especialista em segurança de aplicações (AppSec), a solução inicia-se na base: “Segurança digital não é uma etapa final. É um processo contínuo que começa antes da primeira linha de código”.
A AppSec deve identificar vulnerabilidades antes que sejam exploradas, conforme explica Elias: “como construir uma casa já pensando nos pontos de acesso: você não espera a invasão para depois instalar fechaduras”. O setor, segundo a Mordor Intelligence, deve movimentar US$ 25 bilhões até 2029.
As empresas devem revisar suas plataformas com frequência, testar sistemas e implementar uma cultura de proteção contínua. Soluções como o Site Blindado, agora parte da Conviso, disponibilizam desde proteção básica até certificações mais complexas, como a PCI-DSS para dados de cartões.
Investir gera resultados.
O investimento traz resultados positivos comprovados. A Visa identificou um aumento de 270% nas fraudes detectadas em 2024 em comparação com o ano anterior, devido a investimentos superiores a US$ 11 bilhões em tecnologia e segurança nos últimos cinco anos. A inteligência artificial, o aprendizado de máquina e a análise de comportamento em tempo real são as ferramentas que impulsionam esse desempenho, operando em milissegundos sem afetar o cliente legítimo.
Melhores práticas para empresas
Incorporar a segurança desde o desenvolvimento dos sistemas.
Realizar testes de intrusão com frequência.
Incorporar ferramentas de proteção ao DevOps
Capacitar equipes de tecnologia com ênfase em segurança.
Consolidação da cultura de segurança como prática habitual.
Proteção ao consumidor.
Suspeitar de ofertas com preços significativamente inferiores ao praticado no mercado.
Verificar selos de segurança, CNPJ e certificado digital (https)
Priorizar plataformas reconhecidas
Evitar o uso de links de e-mails e redes sociais de origem não identificada.
Habilite a autenticação de dois fatores
Elias argumenta que a estabilidade reside no esforço mútuo: “Conforme o consumidor aprende a identificar alertas, as empresas devem prover ambientes protegidos. É a união desses dois fatores que garante a confiança nas plataformas e assegura a saúde do mercado”.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)