Compreender como salvaguardar suas decisões no amor pode mudar a maneira como você vivencia os relacionamentos.
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Outro dia, uma consultora, ponderando sobre um relacionamento que chegou ao fim, declarou com veemência: “Eu protejo as minhas escolhas”.
A frase me impactou. Já tinha refletido sobre isso, porém nunca a ouvi apresentada de maneira tão direta. E imediatamente à minha mente surgiu o livro Os Enamorados, que oferece insights valiosos sobre como viver com maior consciência.
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Qual o sentido de preservar suas decisões em relação ao amor?
Defender nossas decisões no amor é o correto, após a ousadia de apostar todas as chances. Nem todo esforço deve ser desperdiçado como uma marcha à ré na primeira dificuldade.
É preciso salvaguardar a opção calculada, refletida, ponderada na balança que nem sempre é equilibrada da vida. A escolha é livre! E sempre nossa. Sempre. Quem afirma não ter tido escolha, escolheu não escolher. Mas escolheu.
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Como fazer escolhas amorosas com maior consciência?
Levamos muito tempo para decidir entre uma opção e outra, analisar vantagens e desvantagens, considerar as variações do equilíbrio… Abandonar o caminho familiar, seguro.
Outra vez, a alternativa é radical: muda-se de vida ou muda-se de vida. Sem saída: aquilo que nos dá absoluta segurança vai dançar. Não há garantias. Respira-se fundo, levanta-se a cabeça e diz-se: “Eu vou”. Mas vai para onde?
A partir daí inicia-se o procedimento de avaliação. Com frequência, alguém se sente decepcionado. Os falecidos e os feridos. Sem dedicação não há progresso. E há também as perdas. Desapegos. Objetos que não se deseja abandonar. Como avançar sem considerar o passado?
É. Mas não há como evitar. A decisão deve ser tomada. E então, há apenas o futuro. Não se pode retornar.
Portanto, é fundamental parar na bifurcação, refletir e avaliar com tranquilidade. O Tarô indica que decisões tomadas sob pressão ou para satisfazer outra pessoa frequentemente levam a arrependimentos.
O que acontecerá se houver arrependimento?
É evidente que, ocasionalmente, sentimos arrependimento. Frequentemente isso ocorre quando nos submetemos a pressões e tomamos decisões sem tempo adequado para uma análise cuidadosa.
É difícil agradar aqueles que não são nós mesmos.
Cada decisão correta demanda foco. Dizer que erramos é, por vezes, inevitável. Nesse caso, o ideal é recuar sem grandes complicações. Alternativa falha. O argumento de “não me arrependo de nada que fiz na vida” é ilusão. É apenas uma frase repetida sem consideração.
Em nossa história, o erro pode resultar em uma grande descoberta, como o caso da penicilina, que surgiu devido a um descuido de Fleming.
Podemos aprender muito com o erro, se tivermos abertura para mudar nossa perspectiva. O ponto de vista a partir do qual observamos um evento na nossa vida faz toda a diferença.
Atualmente, também é importante considerar que o conceito de certo e errado está relacionado à nossa maneira de pensar, algo construído ao longo dos anos e com o apoio da sociedade em que vivemos.
Será que o “erro” é realmente um erro? Será que o “certo” é mesmo uma certeza?
Seria preferível que pudéssemos optar sem imposições, com tranquilidade, podendo analisar o futuro e imaginar como seria nossa vida seguindo o caminho A, o caminho B, ou permanecendo. Permanecer, insisto, também é uma escolha.
Observe o que deve fazer na próxima encruzilhada. Isso depende do seu bem-estar, da sua tranquilidade mental no futuro.
O que Os Enamorados transmitem sobre como defender o caminho selecionado?
O arcano seis do Tarô simboliza decisão, centramento e amor. Ele convida a:
Quando se defende a opção, defende-se também a própria integridade e as mãos de quem segue.
Então, após a escolha, defenda seu trajeto, seja por meio de flores ou de pedras. Proteja as bordas. Finalize os blocos. Regue as rosas. E mantenha-se firme nas mãos de quem se junta. Ninguém abandona a mão de ninguém.
Esta é a mensagem que Os Enamorados traz para sua vida: preserve seu caminho, honrando suas escolhas com foco e reflexão.
Fonte por: Personare