Como praticar autoaceitação e fortalecer a autoestima após cometer erros?
Descubra como praticar a autoaceitação após erros, cultivar autocompaixão e fortalecer sua autoestima para viver com leveza.
Refletindo sobre os Erros e a Autoaceitação
Todos nós cometemos erros. No entanto, quando o erro é nosso, a sensação é diferente: surge a culpa, a vergonha e um discurso interno severo. A mente dispara frases como “com 30 anos você ainda faz isso?” ou “de novo você estragou tudo”.
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Se você se identifica com isso, respire: é possível praticar a autoaceitação após errar e seguir em frente com mais gentileza, sem se punir.
Antes de tudo, é importante lembrar que errar não define quem você é. Cometer erros faz parte do processo de crescimento, de ajustar a rota e de se conhecer melhor. Por que nos julgamos tanto quando erramos? A verdade é que, em alguns dias, nossa mente se comunica de uma forma que nenhuma amiga faria.
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Pergunte-se: você manteria amizade com alguém que fala assim com você? Se a resposta for “não”, por que essa voz crítica tem liberdade dentro da sua mente?
A Origem da Autocrítica
Segundo especialistas em desenvolvimento pessoal e inteligência emocional, essa voz crítica muitas vezes surge de expectativas irreais que criamos para nós mesmas e da comparação constante com o que parece ser o sucesso dos outros. Essa cobrança se transforma em um perfeccionismo insaciável, alimentando a culpa e a sensação de insuficiência.
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Ou seja, você não se sente mal apenas por ter “errado”, mas porque acredita que não tem o direito de errar. A ideia de que, aos 30 anos, já deveria ter tudo resolvido é equivocada. É fundamental normalizar que não existe uma idade certa para “acertar sempre”.
A vida adulta não vem com um manual; aprendemos na prática, errando e ajustando.
Superando a Autocrítica
A pressão constante para “estar sempre evoluindo” pode gerar medo do fracasso e da mudança. Como resultado, muitas pessoas se prendem a situações que já não fazem sentido, como empregos ou dinâmicas afetivas, apenas para evitar admitir que precisam recomeçar.
Trocar a autocrítica por gentileza não é passar pano, mas sim criar espaço para continuar.
A seguir, algumas frases comuns que surgem após um erro e novas formas de se comunicar consigo mesma:
Praticando a Autocompaixão
Autocompaixão não significa ignorar o que aconteceu. É olhar para a situação sem se destruir emocionalmente. Aqui estão passos simples para treinar:
A Relação entre Erros e Autoestima
O diálogo interno que você alimenta hoje se torna a base da sua autoestima amanhã. A autoestima saudável depende de três pilares: amor-próprio, poder pessoal e alegria. Quando esses pilares estão desequilibrados, o erro pode se transformar em desespero.
A missão não é ser perfeita, mas perceber onde você pode se acolher. Quando algo dá errado, a tendência é cair na dureza. A pergunta mais honesta é: “como posso me cuidar e, ao mesmo tempo, reparar o que precisa ser reparado?” Esse equilíbrio entre cuidado e responsabilidade é a verdadeira maturidade emocional.
Lembre-se: você pode recomeçar a qualquer momento. Não precisa carregar a identidade do erro, mas sim o aprendizado que ele traz.
- “Falei besteira na reunião. Todo mundo deve achar que eu não sei fazer meu trabalho.” Nova forma: “Todo mundo já se enrolou falando. O que importa é que estou aprendendo a me expressar melhor.”
 - “Tenho 30 anos e ainda não sei lidar com meus problemas.” Nova forma: “Ninguém está 100% pronto para todas as dificuldades da vida. Estou lidando com o que consigo agora.”
 - “Não consigo dar a atenção que minhas amigas merecem. Sou uma péssima amiga.” Nova forma: “Vou ser honesta sobre a minha fase e dizer que estou mais quieta. Eu me importo, mesmo não estando tão disponível.”
 - “Com 30 anos percebi que escolhi a carreira errada. Como eu não vi isso antes?” Nova forma: “Me culpar pelo que escolhi no passado não muda nada. O que posso fazer a partir de hoje?”
 - Nomeie o que aconteceu: “Eu falei de um jeito que não foi legal.”
 - Valide o que você sentiu: “Estou com vergonha / medo / frustração.”
 - Escolha um passo de reparo: pedir desculpas, avisar o que fará diferente ou ajustar expectativas.
 - Siga em frente: punir-se mentalmente não resolve nada, apenas prolonga a dor.
 
Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.












