Como otimizar horários de pico para aumentar a lucratividade em restaurantes

Para muitos gestores do setor gastronômico, o horário de pico representa um desafio constante. Salão lotado, filas, pedidos acumulados e equipe sobrecarregada são sinais comuns nesse momento. Contudo, segundo o especialista em negócios gastronômicos Marcelo Politi, o problema não reside no aumento de clientes, mas na maneira como o fluxo é gerenciado.

Desconsiderar os padrões de movimento — sejam diários, semanais, sazonais ou influenciados por eventos — pode levar à insatisfação dos clientes, desperdício e perda de lucro. Com planejamento e processos bem definidos, o aumento do movimento pode representar a maior oportunidade de rentabilidade e eficiência.

Preparar e sincronizar a equipe antes de cada expediente.

O pré-turno assegura que todos compreendam as metas do dia, os desafios e as funções de cada um. É mais do que uma reunião informativa, representando um momento para reforçar a cultura e engajar a equipe, promovendo agilidade e uma melhor experiência para o cliente.

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Normalizar os procedimentos no salão e na cozinha.

O atendimento, o preparo, a limpeza e o fechamento devem seguir procedimentos claros e consistentes. A padronização diminui falhas e aprimora o controle, possibilitando que o restaurante opere com maior eficiência.

Otimizar o cardápio para agilidade e lucratividade.

O cardápio estratégico foca em pratos com alta saída, preparo ágil e bom potencial de lucro. Itens com baixa venda desvalorizam o espaço e prejudicam a operação.

Desenvolver diagramas que otimizem o fluxo de trabalho.

A disposição de equipamentos, materiais e postos de trabalho deve reduzir movimentações e evitar desperdícios. Um projeto otimizado aprimora o fluxo e diminui os atrasos.

Utilizar listas de verificação para assegurar a qualidade.

Checklists para limpeza, mise en place, abertura e fechamento asseguram que todos os detalhes sejam cumpridos. Esse recurso mantém a consistência, mesmo nos momentos mais movimentados.

Investir em estratégia e cultura organizacional converte o auge do movimento em uma chance de firmar o restaurante como negócio rentável e duradouro, sem afetar a qualidade do serviço.

Fonte por: Carta Capital