Como o split payment funciona e qual o seu impacto no fluxo de caixa da sua empresa?
A nova estrutura tributária, prevista na reforma tributária, prevê a antecipação do pagamento de tributos e altera a administração financeira a partir d…

O pagamento parcelado divide automaticamente os impostos a serem pagos no momento da emissão da nota fiscal. Os valores referentes ao governo são enviados diretamente, sem passar pela conta da empresa.
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Segundo Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT, essa dinâmica coloca o Fisco na posição de “coproprietário” do caixa empresarial. “A comparação mais próxima é com o Sped. A diferença é que, agora, o impacto será diário e no centro das operações financeiras das companhias”, afirma.
Impacto sobre o movimento financeiro.
Com o recolhimento automático dos impostos, as empresas perdem a flexibilidade de manter o valor dos tributos temporariamente no caixa. Anteriormente, esses recursos permaneciam disponíveis até o vencimento das guias. Com o novo sistema, o valor líquido das vendas será reduzido no momento da entrada.
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Ribeiro defende que empresas com margens de lucro baixas devem repensar suas estratégias, abrangendo a renegociação de prazos com fornecedores, o aumento do controle operacional e a análise dos custos.
Adaptações necessárias
A gestão financeira deverá incluir ferramentas de controle de fluxo de caixa em tempo real para adequação ao novo sistema. Ribeiro aponta que soluções como Invoice-to-Pay e simuladores integrados ao split payment serão cruciais para prever impactos e corrigir desvios.
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A ausência de controle de dados e sistemas desatualizados pode transformar o pagamento fractionado em um problema. As empresas precisam antecipar os desafios antes que isso afete suas operações.
Benefícios para o sistema tributário
O modelo tem como objetivo central o combate à sonegação fiscal. Entre os benefícios, estão:
Combate à fraude tributária e à concorrência desleal.
Facilitação do pagamento de impostos
Maior previsibilidade de receita para governos e empresas.
Desafios nas operações.
Apesar das promessas, a mudança impõe desafios à rotina empresarial.
Rapidez reduzida na conversão de ativos em dinheiro.
Dependência de sistemas com atualização contínua.
Aumento da demanda por capital de giro.
Dificuldade na conciliação entre regime de competência e regime de caixa
A organização determina a sobrevivência.
O diretor-executivo da ROIT declara que a transição demandará que as empresas controlem suas operações financeiras e invistam em digitalização. “Quem tiver os dados nas mãos ditará as regras do jogo”, afirma Ribeiro. Ele complementa: “A questão que importa agora é: sua empresa terá caixa suficiente ou dependerá de crédito?”.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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