Comissão Parlamentar Mista investiga ex-ministros e ex-presidentes do INSS; consulte a lista
A comissão solicitou dados ao STF, à CGU, ao TCU, à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, bem como apoio técnico de auditores e procuradores.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou na terça-feira, 26, uma série de requerimentos que iniciam formalmente as investigações sobre fraudes em aposentadorias e pensões. A lista inclui a convocação de todos os ex-ministros da Previdência desde 2015, além de dez ex-presidentes do INSS, que deverão explicar falhas na gestão e responsabilidades pelos descontos irregulares em benefícios.
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A comissão decidiu ouvir os ex-ministros Eduardo Gabas (Dilma Rousseff), Marcelo Caetano (Michel Temer), José Carlos Oliveira (Jair Bolsonaro) e Carlos Lupi (Lula 3).
Serão chamados dez ex-presidentes do INSS.
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A comissão ainda aprovou a convocação de autoridades-chave nas investigações em curso: Eliane Viegas Mota (CGU), Bruno Bergamaschi (PF) e Patrícia Bettin Chaves (DPU). Os parlamentares também ouvirão o advogado Eli Cohen, responsável por apresentar as primeiras denúncias que originaram a Operação Sem Desconto, da Polícia Federal.
A CPMI autorizou o acesso a documentos confidenciais, incluindo inquéritos da Polícia Federal, processos em curso no Supremo Tribunal Federal, relatórios da Controladoria-Geral da União e auditorias do Tribunal de Contas da União. Além disso, será solicitada a obtenção de documentos do INSS, do Ministério da Previdência e do Conselho Nacional de Previdência Social.
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A CPMI solicitou apoio técnico de vários órgãos de controle e investigação para fortalecer a equipe. Auditores da CGU, do TCU, da Receita Federal e do Banco Central, além de procuradores do Ministério Público Federal e policiais federais, trabalharão diretamente com a comissão nos 180 dias de funcionamento.
Com as autorizações, a comissão avança para a etapa prática de apuração, visando, em tese, a reconstrução do esquema fraudulento e a responsabilização de agentes públicos e privados. O relator Alfredo Gaspar (União-AL) ressaltou que os trabalhos devem priorizar a análise dos descontos ilegais desde 2015 e seguir seis linhas de investigação, de acordo com seu plano de trabalho.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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