A CPMI do INSS ouviu Eliane Viegas Mota, diretora de Auditoria de Previdência da CGU. O depoimento, considerado técnico por governistas e opositores, deve ampliar o alcance da investigação.
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A representante da CGU, durante a audiência, destacou a existência de “indicações de problemas” em relação ao crédito consignado. O relator da CPMI, Alfredo Gaspar (União-MA), acredita que o conselho precisa analisar essa modalidade, porém, essa análise será conduzida de maneira técnica e com base em dados.
Atualmente, a Controladoria-Geral da União indicou que os consignados representam um grande desafio e não devemos adiar essa questão. É necessário investigar também, pois os cidadãos brasileiros desejam saber se continuam sendo lesados.
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Deputados governistas e de oposição destacaram o rigor técnico do depoimento, e politicamente, consideram o resultado positivo.
Opositores da oitiva argumentam que ela demonstra irregularidades identificadas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), enquanto aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a consideram proveitosa.
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Da outra parte, a oposição argumenta que foi demonstrado que, durante o governo do Partido dos Trabalhadores, a Controladoria-Geral da União emitiu uma recomendação de prevenção, a qual não foi atendida.
Próximos passos
Na próxima semana, a CPMI do INSS conduzirá a oitiva de Carlos Lupi. O ex-ministro da Previdência, que renunciou em decorrência do escândalo, comparecerá à comissão na segunda-feira seguinte (8).
A CPMI solicitou, nesta quinta-feira, o depoimento de Antônio Carlos Camilo Antunes, cuja oitiva está agendada para 15 de setembro.
A comissão também determinou a oitiva de Maurício Camisotti, empresário do setor de saúde e investigado pela Polícia Federal, para o dia 18 de setembro.
Fonte por: CNN Brasil