O presidente do INSS, Gilberto Waller, em entrevista à CNN na quinta-feira (21), declarou que não faz diferença se a relatoria da CPMI que investiga descontos indevidos em mensalidades do órgão estiver a cargo de um parlamentar de oposição ao governo.
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“Para nós, pouco muda. A proposta do INSS é colaborar com quem quer que seja, seja a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, seja a CPMI. Nossa ideia é esclarecer, deixar tudo evidente, o que ocorreu”, disse Waller durante o CNN 360º.
“Diante desse espírito público, desse espírito investigativo, desse espírito de defesa do nosso aposentado e pensionista, estamos juntos nessa batalha”, acrescentou.
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Não houve contato com parlamentares sobre essas questões da CPMI. O que o INSS está fazendo é dar o máximo de transparência a todos. Quem buscar a informação terá, concluiu.
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre o Instituto Nacional do Seguro Social
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS foi instalada na última quarta-feira (20) no Congresso Nacional. Deputados e senadores terão 180 dias para investigar as fraudes bilionárias em contas de aposentados e pensionistas. A comissão é composta por 16 deputados e 16 senadores titulares e igual número de suplentes.
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O senador Carlos Viana (Podemos-MG) tomou posse na presidência da comissão, enquanto o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) assumiu a relatoria.
A oposição obteve a vitória sobre as indicações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
O senador Omar Aziz (PSD-AM), que era o indicado do Alcolumbre, obteve 14 votos, três a menos que Viana. Após o resultado, o mais votado designou Gaspar para substituir a indicação de Hugo Motta, que era o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO).
Ministério Público Federal e Supremo Tribunal Federal
A Procuradoria-Geral da República solicitou, ainda nesta quinta-feira, conforme noticiado pela CNN, que as investigações sobre as fraudes institucionais deixem a relatoria do ministro Dias Toffoli no STF.
Para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o fato de Toffoli ser o relator da ação do governo sobre o ressarcimento às vítimas não implica que ele deva conduzir as investigações criminais.
Publicado por Maria Clara Matos
Fonte por: CNN Brasil