Comissão Europeia, liderada por Ursula von der Leyen, conseguiu superar uma moção de desconfiança no Parlamento Europeu
A investigação judicial envolvendo Von der Leyen se refere à administração de contratos de vacinas contra a Covid-19, particularmente os da Pfizer, cond…

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sobreviveu à moção de desconfiança votada nesta 5ª feira (10.jul.2025) no Parlamento Europeu. Foram 360 votos contra, 175 a favor e 18 abstenções.
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A moção foi apresentada em 2 de julho de 2025 pelo eurodeputado romeno Gheorghe Piperea (Aliança para a União dos Romenos, direita). A justificativa é a suposta falta de transparência do órgão executivo da UE (União Europeia) na gestão dos contratos de vacinas contra a Covid-19, notadamente com a Pfizer.
Para ser aprovada, a proposta exigia o voto favorável de pelo menos 361 membros do Parlamento Europeu. Já se esperava que ela fosse rejeitada, considerando que os principais grupos centristas e de esquerda manifestaram voto contrário.
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O incidente ficou conhecido como “Pfizergate“, devido à divulgação de mensagens trocadas entre Von der Leyen e o diretor-executivo da farmacêutica, Albert Bourla.
A chefe da Comissão Europeia nega qualquer irregularidade e declara que o órgão agiu em conformidade com a lei.
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A votação da moção se deu em um momento crucial da preparação para o próximo mandato da Comissão Europeia.
A presidente Von der Leyen, que exerce a presidência desde 2019, almeja a sua reeleição, porém, encontra crescente oposição de distintos setores políticos que questionam sua gestão em assuntos delicados durante o período.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.