Comissão do Senado americano visitará mulheres envolvidas no ataque ao Capitólio nos EUA

Mulheres detidas por permanecerem no país sem o devido status legal; Girão manifesta interesse em apurar “possíveis violações de direitos humanos”.

01/06/2025 11h09

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(Imagem de reprodução da internet).

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou na última semana um pedido do senador Eduardo Girão (Novo-CE) para que uma comissão visite El Paso, no Texas, três mulheres acusadas de envolvimento no 8 de Janeiro que fugiram para os Estados Unidos. As mulheres foram detidas por encontrarem-se em situação irregular no país.

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É imprescindível que a Comissão de Direitos Humanos do Senado realize uma diligência, com urgência, para verificar as condições dessas presas e investigar as denúncias de abusos e violações de direitos humanos. A visita proporcionará uma avaliação direta da situação e ajudará a promover a responsabilização de todos os envolvidos nesses atos arbitrários, disse o senador no pedido (integra “PDF” 321 kB).

O requerimento mencionou o nome de quatro mulheres. Uma delas, contudo, foi deportada para o Brasil após o senador apresentar o pedido.

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Cristiane da Silva, de Balneário Camboriú (SC), foi condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 1 ano de prisão por associação criminosa e incitação ao crime nos ataques de 8 de janeiro.

A Polícia Federal do Ceará informou que a pessoa em questão chegou ao aeroporto de Fortaleza em 24 de maio e foi encaminhada para uma unidade prisional.

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As demais brasileiras apreendidas são:

Ela afirmou que essas mulheres estão presas há 4 meses em um presídio norte-americano aguardando a decisão da Justiça norte-americana sobre seus pedidos de asilo político.

Ela afirmou que essas mulheres deixaram o Brasil em busca de proteção política contra a perseguição política e jurídica.

Entretanto, não há qualquer indício de que tenham invadido edifícios públicos ou participado de atos de depredação, restando apenas a incursão em um prédio para se proteger das bombas que eram lançadas por helicópteros. Ademais, não tiveram seus direitos constitucionais assegurados. Permaneceram detidas arbitrariamente em Brasília por 7 meses e foram libertadas sob a condição de utilização de tornozeleira eletrônica, comparecimento semanal ao Ministério Público, restrição de comunicação e uso de redes sociais, entre outras medidas cautelares.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.