O cometa 3I/ATLAS fará sua aproximação máxima da Terra em dezembro de 2025, a 270 milhões de quilômetros, sem riscos. Sinais de rádio intrigam cientistas!
O cometa 3I/ATLAS, que tem sido alvo de intensos estudos astronômicos devido ao seu comportamento peculiar, fará sua aproximação máxima da Terra em dezembro de 2025. No dia 19, ele estará a 270 milhões de quilômetros do nosso planeta, mas do lado oposto ao Sol, o que elimina qualquer risco para a Terra.
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Para se ter uma ideia, a distância média da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros. A expectativa é que o cometa permaneça visível para telescópios e missões espaciais por alguns meses antes de deixar nosso Sistema Solar, conforme informações da NASA.
O 3I/ATLAS também tem gerado interesse entre os cientistas por ter emitido os primeiros sinais de rádio. Esses sinais foram captados pelo radiotelescópio MeerKAT, na África do Sul, e as linhas de absorção de rádio registradas foram originadas de radicais de hidroxila, resultantes da sublimação do gelo, com frequências de 1,665 GHz e 1,667 GHz.
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Essa descoberta é significativa, pois marca a primeira vez que cientistas conseguem captar sinais de rádio de corpos celestes formados fora do Sistema Solar. Os pesquisadores já estão se preparando para detectar novos sinais de rádio do 3I/ATLAS.
Em março de 2026, o cometa interestelar passará próximo ao planeta Júpiter, a uma distância de aproximadamente 50 milhões de quilômetros. Estudos preliminares indicam que o 3I/ATLAS se formou em outro sistema estelar e foi ejetado para o espaço, vagando por milhões de anos até alcançar o Sistema Solar.
O cometa foi detectado em 1º de julho de 2025 pelo telescópio Atlas, localizado em Río Hurtado, no Chile. Observações do Telescópio Espacial James Webb (JWST) revelaram características incomuns do 3I/ATLAS, como uma coma dominada por dióxido de carbono (CO₂), uma concentração nunca antes vista em cometas.
Considerado o terceiro objeto espacial localizado fora do Sistema Solar, o 3I/ATLAS foi classificado como interestelar devido à sua trajetória hiperbólica, o que significa que não está preso a uma órbita fechada.
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Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.