Na última segunda-feira (9), o tenente-coronel Aristheu de Góis Lopes foi afastado do comando do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro. A decisão do governador Cláudio Castro se seguiu a uma operação policial no Morro do Santo Amaro, no bairro do Catete, que resultou na morte do jovem Éderis Guimarães, de 24 anos, e causou ferimentos em outras cinco pessoas. O tenente-coronel Marcelo Corbarge, militar com vasta experiência na unidade, foi indicado como o novo comandante e assume o comando do Bope na próxima quinta-feira (12). A operação, realizada no fim de semana anterior, contou com a atuação de agentes do Bope em parceria com o Comando de Operações Especiais (COE). O alvo da ação foi um grupo de indivíduos que participava de uma festa junina na comunidade.
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A operação foi realizada sem o conhecimento e a autorização do comando-geral da Polícia Militar, configurando uma grave quebra de protocolo. Segundo a corporação, a operação desrespeitou o “tripé” de procedimentos essenciais, que inclui a avaliação de risco, o princípio da oportunidade (análise do impacto da ação) e, fundamentalmente, a preservação de vidas. Como consequência, os 12 policiais envolvidos na ação tiveram suas armas recolhidas e foram afastados das atividades de rua. As imagens das câmeras corporais dos agentes estão sendo analisadas pela Corregedoria da PM e foram disponibilizadas ao Ministério Público, que investiga o caso. A nomeação de Marcelo Corbarge para o comando do BOPE tem como principal objetivo restaurar a imagem da tropa de elite após o incidente.
Com informações de Rodrigo Viga.
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Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
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Fonte por: Jovem Pan