Colapso de duas pontes em áreas distintas da Rússia resulta em fatalidades
Ocorreram incidentes nas cidades de Bryanks e Kursk; foram contabilizadas 7 mortes até o momento.
Duas pontes colapsaram em regiões distintas da Rússia próximas à fronteira com a Ucrânia, causando o descarrilamento de trens e ferindo pelo menos sete pessoas e dezenas de indivíduos, de acordo com informações oficiais russas divulgadas na manhã de domingo (1º).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O primeiro ataque ocorreu na cidade de Bryansk na noite de sábado (31), e o segundo, em Kursk, pela manhã deste domingo.
Sete indivíduos faleceram e 69 resultaram feridos após um viaduto rodoviário desmoronar, atingindo os trilhos de um trem, que se descarrilhou próximo a Bryansk na noite de sábado, segundo o Ministério de Emergências da Rússia e as autoridades locais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
As Ferrovias Russas divulgaram, inicialmente no aplicativo Telegram, que o colapso da ponte de Bryansk ocorreu devido a uma “interferência ilegal na operação de transporte”, porém a publicação foi posteriormente excluída.
O governador de Bryansk, Alexander Bogomaz, informou via Telegram que 47 indivíduos foram encaminhados para hospitais. Três crianças foram feridas, sendo uma delas em estado grave.
Leia também:
Sagrada Família se torna a igreja mais alta do mundo com cruz de 7,25 metros instalada
Rei Charles III retira título de príncipe de Andrew e gera repercussão sobre abuso sexual
Conflito em Gaza: Israel Intensifica Bombardeios e Deixa Mortos em Quarto Dia de Ataques
Andrei Klishas, membro sênior do Conselho da Federação, a câmara alta do parlamento russo, declarou no aplicativo de mensagens Telegram que o incidente em Bryansk demonstra que “a Ucrânia já perdeu os atributos de um Estado e se transformou em um enclave terrorista”.
O canal russo Baza no Telegram, que costuma divulgar informações de fontes dos serviços de segurança e da polícia, relatou, sem apresentar provas, que, segundo informações iniciais, a ponte de Bryansk havia sido detonada.
O blogueiro militar russo Semyon Pegov, que usa o pseudônimo War Gonzo, classificou o colapso de Bryansk como “sabotagem”.
A Reuters não conseguiu verificar de forma independente as reportagens do Baza ou de Pegov. Não houve declarações imediatas da Ucrânia.
O Ministério de Situações de Emergência da Rússia informou no Telegram que os esforços para encontrar e resgatar as vítimas do incidente de Bryansk prosseguiram durante toda a noite e que aproximadamente 180 pessoas estavam envolvidas na operação.
O maquinista estava entre os falecidos, segundo informações divulgadas por agências de notícias estatais russas, com base em relatos médicos.
Imagens e vídeos em redes sociais exibiram passageiros auxiliando outros a descerem dos vagões danificados do trem na escuridão e bombeiros buscando métodos para chegar aos passageiros.
A composição ferroviária seguia de Klimovo para Moscou, comunicou a Russian Railways. O acidente com a ponte resultou no seu colapso, ocorrido na área de uma rodovia federal no distrito de Vygonichskyi, na região de Bryansk, afirmou Bogomaz. O distrito está localizado a aproximadamente 100 km da fronteira com a Ucrânia.
O colapso na região de Kursk ocorreu na manhã deste domingo, ao longo da travessia de um comboio de mercadorias, segundo comunicou Alexander Khinshtein, governador interino da região, e a Russian Railways, via Telegram.
“Parte do trem caiu em uma rua abaixo da ponte”, declarou Khinshtein. Ele informou que a locomotiva pegou fogo, situação que foi prontamente controlada. Um dos maquinistas sofreu ferimentos nas pernas e ele, juntamente com a equipe que operava o trem, foram encaminhados a um hospital próximo, acrescentou Khinshtein.
Ele publicou uma imagem de trens desgovernados em uma ponte danificada sobre uma via.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.












