COI condena Indonésia e apoia atletas de Israel em veto

Comitê Olímpico Internacional se manifesta sobre proibição de ginastas de Israel em Mundial de Jacarta. Saiba mais no Poder360.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou na quarta-feira, 22 de outubro de 2025, que federações esportivas internacionais não poderão realizar competições na Indonésia, devido à recusa do governo em permitir a participação de ginastas de Israel em um campeonato mundial.

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A decisão implica a suspensão de todas as discussões sobre possíveis candidaturas indonésias para sediar futuros Jogos Olímpicos.

Resposta do COI

O COI exige que as autoridades indonésias forneçam garantias de que todos os atletas, independentemente de sua nacionalidade, poderão participar de competições futuras realizadas no país.

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Contexto da Decisão

A decisão foi tomada em meio a manifestações contra as operações militares israelenses em Gaza. A Indonésia, um país de maioria muçulmana, tem se posicionado contra as ações de Israel no conflito.

Posição do Governo Indonésio

O ministro sênior de Assuntos Jurídicos da Indonésia, Yusril Ihza Mahendra, justificou a recusa em conceder vistos aos atletas israelenses, citando objeções do governo de Jacarta e de grupos religiosos, incluindo um conselho de clérigos islâmicos.

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Mudanças nos Critérios de Qualificação

O COI também anunciou que modificará os princípios de qualificação para garantir o acesso de todos os atletas, independentemente da nacionalidade, em eventos classificatórios para os Jogos Olímpicos.

Reconhecimento das Implicações

O ministro dos Esportes da Indonésia, Erick Thohir, reconheceu que o país está ciente das implicações de ter barrado ginastas israelenses em um campeonato mundial realizado em Jacarta.

Thohir utilizou sua página nas redes sociais na quinta-feira, 23 de outubro de 2025, para explicar a posição do governo indonésio sobre o caso.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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