Coco Gauff conquista o título de Roland Garros ao vencer Aryna Sabalenka
Uma tenista americana derrotou a atual número 1 do mundo em uma final de Grand Slam, após a vitória no US Open em 2023, quando obteve sua primeira ‘Major’.

A tenista americana Coco Gauff, número 2 do mundo, conquistou o título de Roland Garros neste sábado (7), ao vencer na final a bielorrussa Aryna Sabalenka (N.1). Gauff encerrou o jogo em 2 sets a 1, com parciais de 6-7 (5/7), 6-2 e 6-4, em duas horas e 38 minutos na quadra Philippe Chatrier. A jovem de 21 anos é a primeira americana a vencer Roland Garros desde Serena Williams, campeã no saibro parisiense pela última vez em 2015.
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Gauff assume o lugar da polonesa Iga Swiatek, campeã nas últimas três edições do torneio, que foi eliminada este ano por Sabalenka na semifinal. “Passei por muita coisa desde que perdi aqui, há três anos [para Swiatek]. Sinceramente, não achei que conseguiria… Acho que estava me enganando, achando que conseguiria”, declarou a americana, entre lágrimas, em seu discurso de campeã.
Gauff vence novamente a número 1 do mundo em uma final de Grand Slam, após a vitória no US Open de 2023, quando obteve sua primeira “Major”. Sabalenka, que ocupa a liderança do ranking da WTA desde o ano passado, sofre sua segunda derrota em final de Grand Slam na temporada, após perder para outra americana, Madison Keys, no Aberto da Austrália.
Claro que dói muito, principalmente depois de duas semanas difíceis em que joguei contra um tênis excelente. Jogar um tênis tão ruim na final dói muito, lamentou a bielorrussa, também em meio às lágrimas e bastante autocrítica.
Carrossel de emoções
Com tempo nublado e ventania na capital francesa, o primeiro set foi marcado por reviravoltas e Sabalenka resistiu em um tie-break após começar perdendo por 3-0. Anteriormente, houve quatro quebras de serviço de cada lado em um jogo em que a bielorrussa liderou por 4 a 1 em 15 minutos, mas era prematuro prever um resultado rápido.
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Gauff enfrentou dificuldades para responder, porém manteve o foco para prosseguir na partida até encontrar seu desempenho. Ela obteve o empate em 4 a 4 após quebrar novamente o saque de Sabalenka. A número 1 do mundo, que iniciara com grande intensidade, perdeu a concentração, mas conseguiu finalizar o primeiro set em uma hora e 18 minutos de jogo.
Na primeira final de Grand Slam entre a número 1 e a número 2 do mundo desde 2018, Gauff não cedeu e repetiu o início de Sabalenka na segunda parcial: 4 a 1 com duas quebras a favor. Com um jogo dinâmico, consistente e grande resistência física contra os golpes da adversária, Gauff empatou a final em 36 minutos e assumiu o controle da partida.
Na disputa final, ambas as atletas exibiram suas principais habilidades, porém também apresentaram uma sequência de falhas não intencionais (70 para Sabalenka), o que prejudicou sua hegemonia. A etapa decisiva foi digna de um filme de suspense. Gauff tentou erguer os braços em celebração à vitória, mas a bola de Sabalenka tocou na linha. No segundo ponto decisivo, a americana garantiu a conquista e se prostrou no saibro de Roland Garros. Roland Garros teve uma nova campeã.
Confira os dez últimos campeões do torneio de Roland Garros:
2025: Coco Gauff (Estados Unidos)
2024: Iga Swiatek (Polônia)
2023: Iga Swiatek (Polônia)
2022: Iga Swiatek (Polônia)
2021: Barbora Krejcikova (CZE)
Iga Swiatek (Polônia)
2019: Ashleigh Barty
2018: Simona Halep (ROM)
2017: Jelena Ostapenko (Letônia)
Garbine Muguruza (ESP), 2016.
As maiores vencedoras do Roland Garros desde o início da era Open, em 1968:
Chris Evert (EUA): 7 títulos (1974, 1975, 1979, 1980, 1983, 1985, 1986)
Steffi Graf (Alemanha Ocidental): 6 títulos (1987, 1988, 1993, 1995, 1996, 1999)
Justine Henin (BEL): 4 títulos (2003, 2005, 2006, 2007)
Iga Swiatek (POL): 4 títulos (2020, 2022, 2023, 2024)
Com informações da AFP Publicado por Carolina Ferreira
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.