CNPq autoriza e pesquisadores poderão ter aumentos salariais em 2025

Em 2025, o CNPq permitirá que bolsistas possuam outras fontes de renda, mediante anuência formal, para programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

23/08/2025 16:50

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) permitiu, a partir de 2025, que seus bolsistas possuam outras fontes de receita. A alteração foi formalizada por meio da Portaria nº 1.122, divulgada em 12 de agosto de 2024 no Diário Oficial da União e teve início em 21 do mesmo mês.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A nova norma concede bolsas para mestrado (R$ 2.100/mês), doutorado (R$ 3.100/mês) e pós-doutorado (R$ 5.200/mês). Anteriormente, a política do CNPq impedia qualquer atividade remunerada concomitante à bolsa.

A partir de agora, o pesquisador poderá realizar outra atividade remunerada, contanto que:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

CNPq adota medidas semelhantes às de outras agências de fomento.

A ação acompanha uma tendência já adotada por outras agências de fomento à pesquisa.

Com a nova regra, o CNPq visa equilibrar a dedicação à pesquisa com a situação econômica dos estudantes e profissionais da área acadêmica.

Leia também:

Restrições permanecem para evitar acúmulo indevido.

Apesar da abertura, o CNPq mantém restrições claras para o acúmulo de benefícios.

Essas ações asseguram o emprego adequado dos recursos públicos e impedem repetições de financiamento.

Desenvolvimento da pesquisa e atração de talentos.

Com a disponibilização, o CNPq almeja atrair mais profissionais qualificados e fortalecer a estabilidade financeira dos bolsistas. Em 2023, uma pesquisa da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) revelou que 53% dos estudantes de pós-graduação no Brasil dependem unicamente da bolsa como principal fonte de sustento.

A flexibilização visa reduzir essa situação, proporcionando independência financeira aos pesquisadores e fomentando maior variedade no ambiente acadêmico.

Adicionalmente, a nova regulamentação torna os cursos de pós-graduação mais interessantes, principalmente para profissionais que já trabalham no mercado e buscam unir a atuação profissional à pesquisa científica.

Fonte por: FDR

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.