CNPPD 2025: Compreenda a importância da soberania digital em meio à crescente tensão internacional
Autossuficiência tecnológica e expunção de irregularidades em congresso que ocorre nesta semana em São Paulo.

Em períodos de crises geopolíticas, conflitos armados, restrições econômicas e disputas por domínio digital, a proteção de dados e das infraestruturas tecnológicas tornou-se uma questão de sobrevivência nacional e estratégia corporativa. O que antes era um tema técnico restrito às áreas de Tecnologia da Informação (TI), atualmente se configura como um dos pilares essenciais da governança, da segurança institucional e da soberania dos países. Nesse contexto, o CNPPD 2025 (VI Congresso Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados) assume ainda maior importância ao propor um debate urgente sobre o futuro da autonomia digital do Brasil .
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A soberania digital, tema central da edição de 2025, não é mais apenas uma questão conceitual: trata-se da habilidade do país e de suas empresas em manter o controle efetivo sobre seus dados, suas redes e suas decisões tecnológicas. Quando o Brasil depende de servidores estrangeiros, de grandes empresas de tecnologia que seguem legislações externas e de fornecedores com políticas obscuras, a nação se torna vulnerável. Qualquer instabilidade política ou econômica – como tensões entre potências ou bloqueios de acesso – pode impactar diretamente a integridade de serviços essenciais, o funcionamento de empresas e a privacidade de milhões de cidadãos.
Contudo, é importante ressaltar que o objetivo não é o isolamento ou a adoção de uma política de extremo isolacionismo global, mas sim estimular o pensamento crítico e a demanda por inovação no Brasil, visando à continuidade nacional e ao aumento da competitividade internacional acerca do assunto.
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Nesse cenário, ressalta-se a importância da autossuficiência tecnológica, que transcende a produção de equipamentos ou programas nacionais. Implica em exercer controle sobre as decisões tecnológicas, selecionar fornecedores compatíveis com nossos valores de proteção de dados e desenvolver sistemas robustos e flexíveis – inclusive nas organizações. Entidades que dependem exclusivamente de soluções externas, sem plano de emergência ou autonomia sobre seus próprios dados, estão sujeitas a sérios riscos de interrupção das operações e de vazamentos confidenciais.
O CNPPD 2025 (VI Congresso Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados) assume ainda maior importância ao propor um debate urgente sobre o futuro da autonomia digital do Brasil.
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A soberania digital, tema central da edição de 2025, não é mais apenas uma questão conceitual: trata-se da habilidade do país e de suas empresas em manter o controle efetivo sobre seus dados, suas redes e suas decisões tecnológicas. Quando o Brasil depende de servidores estrangeiros, de grandes empresas de tecnologia que seguem legislações externas e de fornecedores com políticas obscuras, a nação se torna vulnerável. Qualquer instabilidade política ou econômica – como tensões entre potências ou bloqueios de acesso – pode impactar diretamente a integridade de serviços essenciais, o funcionamento de empresas e a privacidade de milhões de cidadãos.
Construiremos em conjunto um futuro onde nossa privacidade e nossa soberania sejam efetivamente garantidas e protegidas.
Gostaria de se aprofundar no assunto, tem alguma dúvida, comentário ou quer compartilhar sua experiência neste tema? Escreva para mim no Instagram: @davisalvesphd.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.