CNC acompanha com atenção o avanço do plano para evitar a taxação, mas espera ações de continuidade a longo prazo

São implementadas ações em três pilares — o reforço da atividade produtiva, a salvaguarda do trabalho e a diplomacia comercial.

14/08/2025 19:17

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(Imagem de reprodução da internet).

A CNC considerou favoravelmente as ações emergenciais apresentadas pelo governo federal no Plano Brasil Soberano, ressaltando a importância de políticas estruturais para assegurar a estabilidade e a competitividade do setor produtivo em um horizonte de tempo mais extenso.

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O pacote foi divulgado em 13 de agosto em reação ao aumento unilateral de até 50% nas tarifas de importação de produtos brasileiros pelos Estados Unidos, decisão anunciada em 6 de agosto.

O plano, estruturado em três eixos — fortalecimento do setor produtivo, proteção ao emprego e diplomacia comercial —, inclui medidas como:

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A CNC identificou que as ações podem amenizar os impactos imediatos da queda nas exportações, porém adverte que, considerando a vulnerabilidade das contas públicas, as medidas devem ser consideradas temporárias.

A CNC acredita que a solução definitiva para diminuir os riscos nos comércios exterior de médio e longo prazo reside na diversificação de mercados, no reforço e expansão dos acordos comerciais e na aprofundamento da diplomacia comercial.

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A CNC considera essencial controlar o crescimento dos custos de produção, a pressão sobre os preços para o consumidor, a elevação das taxas de juros e o declínio da atividade econômica.

É igualmente essencial adotar medidas para conter a elevação dos custos de produção, o aumento dos preços ao consumidor, a alta das taxas de juros e a queda no nível das atividades econômicas.

A CNC reiterou seu compromisso com o diálogo institucional, disponibilizando-se ao governo e ao Congresso para encontrar soluções que conciliem viabilidade econômica, justiça social e sustentabilidade. O objetivo, segundo a entidade, é proteger empregos e garantir um crescimento sólido e duradouro para o Brasil.

As seguradoras estimam prejuízos de 84 bilhões de dólares em 2025 devido a eventos climáticos.

Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.