CMN aprova financiamento de até R$ 6 bilhões para renovação da frota de caminhões, visando eficiência logística e redução de emissões. Saiba mais!
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou uma nova regulamentação que estabelece uma linha de financiamento de até R$ 6 bilhões para a aquisição de caminhões novos e seminovos. A decisão foi tomada em uma reunião extraordinária realizada na sexta-feira (19).
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Com essa regulamentação, os bancos poderão iniciar a oferta de crédito, conforme a Medida Provisória 1.328, publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (16).
A linha de crédito foi criada pelo governo federal com o intuito de incentivar a renovação da frota de caminhões no Brasil, que apresenta uma idade média elevada, resultando em custos logísticos mais altos, riscos à segurança nas estradas e aumento das emissões de poluentes.
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O programa também visa responder à queda na produção e nas vendas de caminhões ao longo de 2025, conforme comunicado do Ministério da Fazenda.
O valor total disponível para essa linha de crédito é de até R$ 6 bilhões, que serão combinados com recursos próprios do BNDES. Segundo a Fazenda, a medida não terá impacto fiscal primário, pois os financiamentos são reembolsáveis, não contam com garantia da União e o risco de crédito é assumido pelas instituições financeiras envolvidas.
O programa é destinado a:
O valor máximo de financiamento por mutuário é de R$ 50 milhões.
A linha de crédito será gerida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na modalidade indireta, ou seja, por meio de bancos e instituições financeiras credenciadas. Essas instituições serão responsáveis pela análise de crédito e pela concessão dos financiamentos.
De acordo com a regulamentação aprovada, as condições do financiamento incluem:
A resolução já está em vigor desde a última sexta-feira.
Sim, há incentivos. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que o programa oferece condições de juros mais vantajosas para caminhões movidos a eletricidade ou biometano, que geralmente têm custos superiores aos modelos a diesel.
Conforme o Ministério da Fazenda, a iniciativa busca:
Além disso, o programa é uma resposta a um momento de desaceleração econômica. A expectativa é que os financiamentos comecem a ser disponibilizados pelas instituições credenciadas nos próximos meses.
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.