Operação Policial em Complexos da Penha e Alemão

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), justificou a megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão. Em entrevista ao programa ‘Fantástico’, da Globo, no domingo (2/11), Castro enfatizou a necessidade da ação. “A operação foi essencialmente necessária para combater a criminalidade e o terror que afetam a população diariamente”, declarou o político.

O governador detalhou que mais de 100 indivíduos prestaram depoimento após a ação. “113 presos se renderam e responderão pelo devido processo legal. Aqueles que optaram por enfrentar a situação, confrontaram as forças policiais mais bem preparadas do Brasil, o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e o Batalhão de Choque”, afirmou.

O balanço oficial, atualizado no mesmo dia, apontou 121 vítimas fatais, incluindo quatro policiais, dois civis e dois militares. A operação policial, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, envolveu aproximadamente 2.500 agentes da Polícia Militar (PM) e Polícia Civil (PC).

A ação concentrou-se nos Complexos da Penha e do Alemão. O BOPE atuou no Complexo do Alemão, estabelecendo um cerco na mata que conecta as áreas, enquanto o Batalhão de Choque entrou pela Vila Cruzeiro (localizada no Complexo da Penha). A operação resultou no cumprimento de 180 mandados de busca e apreensão.

Além disso, foram apreendidas mais de cem pessoas e 118 armas de grosso calibre. No Instituto Médico-Legal (IML), 99 corpos foram identificados, com oito aguardando o reconhecimento por parte das famílias.

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