Operações Policiais e Mortes no Rio de Janeiro
Em 28 de outubro de 2025, a Polícia Civil e Militar do Rio de Janeiro realizaram operações nos complexos da Penha e do Alemão. Segundo dados oficiais, o número de mortes confirmadas foi de 119. O levantamento considera operações que resultaram em três ou mais mortes de civis.
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Desde 2016, o número de mortes em operações policiais, conhecidas como “chacinas”, dobrou. Os dados são do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense. As operações letais são definidas como aquelas que resultam em três ou mais mortes de civis.
Análises mostram que o mandato de Cláudio Castro tem apresentado um número maior de vítimas em comparação com o período anterior. Nos 54 meses de seu governo, foram registradas 753 mortes em 150 operações policiais, com uma média de 5,2 mortos por chacina, 2,6 chacinas por mês e 13,4 mortes mensais.
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Antes de assumir o governo, o mandato de Witzel também foi marcado por alta letalidade. Nos 21 meses após o impeachment, foram 297 vítimas em 63 chacinas, com médias de 4,7 mortos por chacina, 3 chacinas por mês e 14,1 mortos mensais.
As cinco operações policiais com maior número de vítimas no Rio, segundo o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense, são: 2025, Penha e Alemão – 119 mortes; 2024, Jacarezinho – 28; 2022, Vila Cruzeiro – 23; 2007, Alemão – 19; 2022, Alemão – 17.
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Os cinco meses com maior número de civis mortos em operações policiais apresentam 3 sob a gestão do atual governador: outubro de 2025 – 149; outubro de 2020 – 43; fevereiro de 2019 – 36; maio de 2021 – 36; julho de 2022 – 34.
Ao analisar a proporção de vítimas por chacina, os cinco meses com maior incidência ocorreram durante a gestão de Cláudio Castro: outubro de 2025 – 25 mortos por chacina; agosto de 2023 – 10; maio de 2021 – 9; maio de 2022 – 8; novembro de 2021 – 7.
