A equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro informou que a cirurgia será realizada na quinta-feira, 25 de dezembro de 2025, às 9h da manhã. Os médicos Claudio Birolini e Brasil confirmaram o procedimento nesta quarta-feira, 24 de dezembro de 2025.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo os médicos, após a recuperação pós-operatória, o ex-presidente deve receber alta em 5 a 7 dias. Bolsonaro está internado no Hospital DF Star para realizar uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral.
A cirurgia foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após manifestação favorável da Procuradoria Geral da República (PGR).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, está ao lado do ex-mandatário. Os médicos relataram que Bolsonaro está ansioso em relação à cirurgia e, devido à sua situação atual, também está deprimido. Inicialmente, a defesa solicitou que os filhos do ex-presidente, PL-RJ e PL-RJ, pudessem visitar, mas o ministro Alexandre de Moraes estendeu a autorização apenas para Jair Renan Bolsonaro e Laura Bolsonaro.
As visitas seguirão as regras gerais do hospital para todos os pacientes. O ministro reiterou as restrições impostas em decisão anterior, de 23 de dezembro, proibindo a entrada de computadores, telefones celulares ou qualquer dispositivo eletrônico no quarto hospitalar.
LEIA TAMBÉM!
Outras visitas só poderão ocorrer com autorização prévia do STF.
De acordo com o laudo pericial da Polícia Federal (PF), Bolsonaro precisa ser submetido a um procedimento cirúrgico chamado de [nome do procedimento]. O laudo e os protocolos médicos indicam que a técnica convencional (aberta) será utilizada, que consiste em incisão e reposicionamento: o cirurgião realizará um corte na região da virilha (em ambos os lados, devido à natureza bilateral da hérnia) para localizar a hérnia – quando uma parte do intestino ou gordura atravessa um ponto de fraqueza na musculatura.
Esse tecido é empurrado de volta para dentro da cavidade abdominal, seguido por reforço com tela: o cirurgião colocará uma tela de polipropileno (uma rede sintética resistente) sobre a falha muscular para reforçar a parede abdominal, atuando como um “remendo” que impede a saída de tecidos novamente.
