Em coletiva na terça-feira (19), o presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, fez um dos sinais mais evidentes até agora de rompimento com o governo Lula. “Nós iremos desembarcar desse governo o mais rápido possível, pode ter certeza que não vai demorar. Só 5% querem ficar”, afirmou.
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Ele criticou diretamente a presença de ministros indicados pelo partido: “Se dependesse de mim, o Fufuca não teria nem entrado”. André Fufuca foi nomeado ministro do Esporte por Lula em 13 de setembro de 2023, como parte da reforma ministerial que buscava ampliar o apoio do Centrão ao governo.
O novo parlamentar assumiu a vaga de Ana Moser no ministério e, a partir daí, passou a fazer parte do primeiro escalão do governo petista – movimento que atualmente encontra resistência no próprio partido.
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A declaração revela o incômodo do PL em relação à sua atuação na Esplanada dos Ministérios. Atualmente, os dois partidos que formalizaram a união – União Brasil e Progressistas – detêm o controle de quatro ministérios e a presidência da Caixa Econômica Federal.
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A saída de Ciro indica uma reorganização estratégica da direita institucional, especialmente com a convenção conjunta que formalizou a criação da União Progressista.
A aliança surge como a maior força partidária do país, com a maior representação na Câmara, o maior número de prefeitos e acesso às maiores parcelas de recursos públicos para campanhas e despesas partidárias.
Antes do evento, lideranças das duas entidades aprovaram, em reuniões distintas, o estatuto da federação – documento que irá orientar sua atuação política e administrativa.
A superordem deve ter papel central nas articulações para 2026, com nomes como Tarcísio de Freitas ganhando força nas discussões sobre uma candidatura de centro-direita.
Fonte por: CNN Brasil