Cinquenta por cento afirmam que Lula cometeu erro ao manter elevado o Imposto sobre Operações Financeiras para a compra de dólar

Uma pesquisa da Genial/Quaest, publicada na quarta-feira (4.jun.2025), aponta que 50% dos brasileiros acreditam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cometeu erro ao manter o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para a compra de dólar por pessoas físicas e para remessas de dinheiro para contas no exterior.

A pesquisa foi conduzida pela Quaest entre 29 de maio e 1º de junho. Foram entrevistadas 2.004 pessoas com 16 anos ou mais em todo o Brasil. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, podendo variar. O nível de confiança é de 95%. O estudo foi contratado pela Genial Investimentos. Segue a íntegra da pesquisa (PDF – 12 MB).

De uma pesquisa com entrevistados, 39% relataram ter sido informados sobre o aumento da taxa IOF pelo governo Lula. Por outro lado, 58% declararam não ter conhecimento sobre o assunto.

Para 41%, o presidente acertou ao reverter o aumento do imposto para aplicações em fundos. Outros 36% afirmaram que Lula errou.

Cinquenta por cento dos entrevistados relataram que o governo cometeu erro ao manter o aumento para a compra de dólar por pessoas físicas e para o envio de dinheiro para contas no exterior. Vinte e oito por cento afirmaram que Luiz Inácio Lula da Silva agiu corretamente.

A desaprovação de Lula atingiu 57%, enquanto a aprovação se mantém em 40%. É o pior resultado da série histórica.

As respostas à pergunta “Você aprova ou desaprova o trabalho que o presidente Lula está fazendo”:

Pela primeira vez, a desaprovação supera numericamente a aprovação entre católicos: 53% a 49%.

Quarenta e cinco por cento dos entrevistados consideram que o governo Lula está pior do que o esperado.

O percentual de pessoas que avaliam negativamente o trabalho de Lula apresentou uma variação, elevando-se de 41% para 43% na mais recente pesquisa.

Reduziu a parcela da população que considera que a economia se deteriorou nos últimos 12 meses. Estava em 56% em março, atualmente é 48%.

Eis o cenário completo.

Com a diminuição da visão negativa dos brasileiros em relação à economia, continua a piora na avaliação dos principais grupos de apoio ao presidente. Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, um dos fatores é a grande repercussão de notícias negativas.

A grande repercussão de notícias como o escândalo do INSS reduziu o impacto positivo da economia e do lançamento dos novos projetos e programas do governo. O eleitorado se mostra mais difícil de ser convencido, e o governo ainda não conseguiu atender às expectativas geradas durante a eleição.

Fonte por: Poder 360