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Cientista investiga micro-organismos marinhos para tratamento de câncer e outras enfermidades

Tal Luzzato, da Universidade de Haifa, em Israel, estuda o emprego de pequenas moléculas originárias de macroalgas, microalgas e bactérias marinhas para…

Por: Ricardo Tavares

21/08/2025 12:15

6 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A utilização de plantas para fins terapêuticos é estudada há séculos pela ciência e pela medicina tradicional, e atualmente seus benefícios são amplamente reconhecidos. Uma pesquisadora pretende explorar o que as algas marinhas podem proporcionar para a saúde humana.

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Tal Luzzatto, da Universidade de Haifa, em Israel, tem investigado o uso de pequenas moléculas produzidas por macroalgas, microalgas e bactérias marinhas como potenciais tratamentos para diversas doenças, incluindo o câncer, além de soluções cosméticas para o envelhecimento da pele.

O mar é muito menos explorado do que o ambiente terrestre, mas há muito a explorar, afirma Luzzatto em entrevista à CNN. “Embora o ambiente terrestre ainda não seja suficientemente conhecido, o ambiente marinho é muito menos conhecido, e há muito potencial lá de obter novos compostos.”

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O laboratório de Luzzatto conduz estudos para avaliar o potencial das algas como agentes anticâncer, além de suas propriedades antimicrobianas, antibióticas, anti-envelhecimento da pele e seus pigmentos naturais e compostos gelificantes que podem ser utilizados pelas indústrias alimentícias e cosméticas.

“Já identificamos algas com compostos que têm uma atividade muito seletiva contra câncer de cólon com uma mutação específica”, afirma Luzzatto. “Estamos testando diferentes linhagens celulares com diferentes mutações e vemos a seletividade [da ação dos compostos encontrados em algas marinhas], o que está levando a uma medicina personalizada” completa.

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A investigação do potencial das algas marinhas não é totalmente inédita. Certos compostos de algas marinhas e cianobactérias (algas verde-azuladas) encontram-se em etapas avançadas de pesquisa ou já foram aprovados para uso em medicamentos contra o câncer, depressão, analgésicos, entre outros.

A salinosporamida A, substância produzida por bactérias marinhas, demonstrou ação potente contra o câncer colorretal, o tipo mais comum de câncer no mundo, conforme dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

Algas marrons, por exemplo, produzem substâncias como a fucoxantina, que já demonstrou ação potente contra células cancerígenas em testes laboratoriais. Outros compostos, como fucoidanas e laminarinas, possuem propriedades anti-inflamatórias, antivirais e imunomoduladoras. Essas substâncias são capazes de inibir o crescimento de tumores, induzir a morte celular programada e até potencializar os efeitos da quimioterapia.

align=”center”>Além do câncer, descobertas podem auxiliar no desenvolvimento de antimicrobianos.

O laboratório de Luzzatto estuda moléculas encontradas em algas marinhas e bactérias relacionadas. “Logo que obtivermos essas amostras, se forem bactérias, podemos cultivá-las em laboratório. Se forem algas marinhas, podemos extrair essas moléculas e testá-las em ensaios biológicos”, explica.

No laboratório dele, Luzzatto e sua equipe isolam as moléculas até determinarem sua atividade e potencial terapêutico. Após obter essa informação, os pesquisadores iniciam o processo de identificação e estruturação das moléculas.

Podemos identificar uma molécula conhecida utilizando todos os tipos de métodos espectrais com base em suas características. Se for desconhecida, realizamos um processo adicional para determinar a estrutura da molécula e, então, propor uma nova estrutura química.

Isso é relevante para o desenvolvimento de moléculas capazes de superar a resistência bacteriana, um problema de saúde pública contemporâneo.

Todo este trabalho não implica, necessariamente, na exploração predatória dos oceanos, segundo Luzzatto.

Ao identificar uma molécula ativa, esta pode ser sintetizada quimicamente em laboratório ou incorporar sistemas de cultivo controlado para produção em larga escala. A pesquisadora afirma que a descoberta de produtos naturais não precisa impactar o meio ambiente.

align=”center”>Pesquisadora considera o Brasil uma oportunidade incrível para colaborações.

Devido à longa extensão de seus oceanos e à rica biodiversidade de algas, o Brasil se tornou um dos principais alvos de interesse da pesquisa de Luzzatto.

O Brasil representa uma oportunidade fantástica para colaborações. A costa é extensa e apresenta uma grande variedade de espécies, incluindo algas marinhas e bactérias. Particularmente, para mim, como bióloga marinha, isso é notável.

A costa brasileira reúne condições ideais para o desenvolvimento de uma nova frente de pesquisa em biotecnologia marinha e em estudos metabolômicos que visam compreender não apenas a presença de compostos, mas o contexto biológico e ecológico em que são produzidos. Isso auxilia na previsão da função dessas moléculas e na melhor compreensão de como utilizá-las para fins terapêuticos.

align=”center”>A disponibilidade para tratamentos ainda está distante, porém existe potencial.

A jornada para converter descobertas em ativos efetivos e acessíveis para terapias permanece extensa, com um destino distante.

Produtos farmacêuticos necessitam de anos de pesquisa, inúmeros testes de eficácia, segurança e a conformidade com uma regulamentação rigorosa. Já cosméticos, suplementos ou alimentos funcionais podem chegar ao mercado com mais rapidez, afirma.

Apesar disso, Luzzatto demonstra entusiasmo e elabora os próximos passos de sua pesquisa. “Novidades surgem constantemente e eu me mantenho curiosa a cada instante. Atualmente, estamos focados em investigar ambientes extremos, como o Mar Morto e a Antártida”, declara.

Para o Brasil, existem todas as condições de se destacar nesse cenário, contanto que haja investimentos em pesquisa, infraestrutura e políticas públicas que conciliem inovação e conservação. “Com a biodiversidade como parceira e o conhecimento, o oceano pode deixar de ser apenas um território azul no mapa e se tornar uma fonte de cura para os desafios do século XXI”, conclui.

Adoçante artificial pode prejudicar o tratamento do câncer, aponta pesquisa.

Fonte por: CNN Brasil

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Foto do Ricardo Tavares

Autor(a):

Ricardo Tavares

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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