Cid contestou a acusação e estava em concordância com o antigo chefe do Exército

Em suas alegações finais, advogados do tenente-coronel solicitaram a absolvição dos crimes imputados pela acusação.

29/07/2025 21:47

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Cid contestou a acusação e estava em concordância com o antigo chefe do Exército
(Imagem de reprodução da internet).

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid negou que o réu tenha participado de qualquer plano de golpe e assegurou que ele estava em consonância com o então comandante do Exército, general Freire Gomes. As alegações foram apresentadas ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (29).

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Mauro Cid é delator no processo e atuava como auxiliar de ordens de Jair Bolsonaro (PL) na época em que supostamente tramava o plano de golpe. O documento encaminhado ao STF é assinado pelos advogados Cezar Roberto Bittencourt, Vania Adorno Bittencourt e Jair Alves Pereira.

O comandante do Exército mais próximo de Mauro Cid e que sempre avaliou sua conduta até sua colocação na Ajuda de Ordem é o mesmo que, nas palavras da PGR, inviabilizou o prosseguimento do “plano golpista”, justificaram os advogados no documento de 78 páginas enviado ao Supremo.

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A defesa do tenente-coronel apresentou trechos de diálogos que mostram que o militar não concordava com o plano de golpe. “Ao reconhecer, de maneira objetiva e direta, que não havia qualquer elemento comprovatório de fraude, Mauro Cid reafirma sua posição de alinhamento com a verdade e com a legalidade democrática”, afirma a defesa.

Os advogados de Mauro Cid alegam que a PGR acusaria o delator de “deslealdade”, afirmando que ele foi abandonado após fornecer todas as informações compartilhadas.

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Na acusação, o procurador-geral Paulo Gonet defendeu que Mauro Cid receba apenas a redução de 1/3 da pena por sua contribuição, mas não o benefício integral. Gonet argumentou que o ex-ajudante de ordens omitiu informações relevantes e resistiu ao cumprimento integral do acordo.

Os advogados sustentam que a PGR admite que as informações fornecidas por Cid auxiliaram na elucidação dos fatos e, por conseguinte, torna-se “incompatível” o pedido de revogação da concessão do acordo.

A fase final de alegações finais é a última do processo de ação penal para apresentação das considerações das defesas antes do julgamento pelo plenário da Primeira Turma do STF.

Com a declaração de Mauro Cid, os demais sete réus do “núcleo 1” da trama golpista têm 15 dias para apresentar as alegações finais ao Supremo.

Fonte por: CNN Brasil

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