Cid contesta a acusação de coação e influencia o debate do caso, afirma especialista

Advogada da defesa de Cid Hamou reconhece que não houve coação no depoimento da delação, o que diminui a força dos argumentos dos demais réus.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A validade da denúncia premiada do tenente-coronel Mauro Cid recebeu um novo capítulo após sua própria declaração, que admitiu a inexistência de influência durante o processo. Em entrevista ao CNN Prime Time, Maia Fernandes, professora da FGV Direito Rio, explica o efeito dessa posição nos argumentos apresentados pelos advogados dos demais réus.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A especialista aponta que, embora as defesas dos demais acusados contestem veementemente a colaboração, alegando que ocorreu sob coação, o argumento perde força quando a própria defesa de Cid declara o contrário. Segundo a defesa de Cid, não é possível afirmar que o tenente-coronel foi coagido, apesar da discordância com o relatório da polícia e do indiciamento.

Maíra explica que a voluntariedade é um requisito essencial para a validade de uma colaboração premiada. Se comprovada a coação, toda a delação poderia ser invalidada. No entanto, o fato do próprio colaborador, através de sua defesa, sustentar a legitimidade do processo enfraquece significativamente as alegações contrárias.

LEIA TAMBÉM!

A defesa de Cid sustenta a data de início ao fim, o que configura um impedimento considerável para as estratégias dos demais réus que buscam questionar a legitimidade do processo.

Fonte por: CNN Brasil

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

Sair da versão mobile