Oito mortes registradas em São Paulo devido às chuvas

O número de vítimas fatais em decorrência das chuvas que atingem o estado de São Paulo desde o início de dezembro chegou a oito. De acordo com a Defesa Civil, esses casos foram contabilizados desde o início da Operação Chuvas, que ocorre de 1º de dezembro a 31 de março.

A última vítima identificada foi um homem encontrado no Rio Tietê na tarde de sexta-feira (19), após estar desaparecido por cerca de três dias desde a última terça-feira (16), em Guarulhos.

As intensas chuvas que afetaram São Paulo na terça-feira resultaram em duas mortes em Ilhabela, no Litoral Norte. Uma das vítimas foi soterrada após o colapso de um muro, enquanto a outra foi arrastada pela correnteza dentro de sua casa. Abaixo, estão os registros de mortes relacionadas às chuvas:

• Quarta-feira (10): um homem morreu em Campos do Jordão após um deslizamento de terra atingir sua casa.
• Quinta-feira (11): uma mulher foi vítima do desabamento de um muro no Jardim Sapopemba, zona Leste de São Paulo.
• Sexta-feira (12): uma mulher faleceu após a queda de uma árvore no centro de Guarulhos.
• Sábado (13): um homem foi eletrocutado em Juquitiba, na Região Metropolitana de São Paulo.
• Domingo (14): um homem escorregou e foi arrastado por um rio em Bauru.
• Terça-feira (16): um homem de 78 anos foi soterrado em Ilhabela devido ao colapso de um muro.
• Terça-feira (16): outro homem de 84 anos foi arrastado pela correnteza em Ilhabela.
• Sexta-feira (19): o corpo de um homem desaparecido foi encontrado no Rio Tietê.

Ações da Defesa Civil e previsão do tempo

A Defesa Civil informa que, desde o início das ocorrências, está atuando continuamente no apoio aos municípios, com agentes em campo, monitoramento de áreas de risco e suporte técnico às prefeituras. Para este fim de semana, o órgão emitiu um alerta de instabilidade.

As previsões indicam variações nas temperaturas e chuvas generalizadas nos próximos dias. A instabilidade atmosférica deve aumentar entre sábado (20) e domingo (21), com chuvas intensas em várias cidades, acompanhadas de raios e ventos fortes. Apesar disso, não há previsão de tempestades severas.

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A Defesa Civil ressalta que o solo está encharcado devido às chuvas recentes, o que eleva o risco de alagamentos, deslizamentos de terra e quedas de árvores, mesmo com chuvas moderadas. O órgão recomenda que os cidadãos, especialmente os que vivem em áreas de risco, fiquem atentos aos alertas oficiais e monitorem as condições climáticas, adotando medidas preventivas.