Chupeta para adultos em vez da meditação: compreenda a tendência e se é eficaz
Chupeta para adultos: entenda os motivos da sua popularidade, os efeitos na saúde e opções mais seguras para controlar a ansiedade e a insônia.

Na China, uma situação incomum tem atraído atenção: diversas pessoas estão trocando meditação e melatonina por chupetas para adultos.
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São comercializadas como solução para ansiedade, insônia e até para interromper o hábito de fumar, oferecendo conforto e segurança em situações de estresse.
Será que realmente funcionam ou apenas disfarçam a verdadeira origem do problema?
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Com uma perspectiva que combina a psicanálise, a psicoembriologia e a nutrição emocional, é possível compreender as causas dessa tendência e identificar abordagens que promovam um cuidado integral da saúde física, mental e emocional.
A chupeta para adultos se tornou tendência mundial.
O que iniciou-se como uma novidade no mercado chinês rapidamente se tornou um fenômeno global.
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De acordo com o NY Post, muitos jovens na China estão substituindo práticas de relaxamento convencionais, como meditação e melatonina, por versões de silicone de chupetas para adultos.
O produto é comercializado como auxílio no tratamento da ansiedade, insônia e também como suporte para a cessação do tabagismo. Diversos usuários relatam experimentar uma sensação de segurança e tranquilidade semelhante à da infância, o que pode ser atraente para aqueles que enfrentam grande pressão.
O fenômeno não se restringiu à China. Com a popularidade do TikTok, o uso de chupetas para adultos surgiu em vídeos de pessoas utilizando o objeto no trânsito, no escritório ou em momentos de exaustão.
Em certas situações, é sugerido como um auxílio para manter o foco ou gerenciar os sintomas do TDAH.
Essa tendência demonstra algo relevante: observa-se um aumento na procura por respostas rápidas para o alívio emocional — mesmo que isso implique renunciar a práticas mais profundas e transformadoras, como a meditação, em favor de um recurso imediato e físico.
A análise e a terapia da psique investigam essa conduta.
A utilização da chupeta está associada a um período inicial da infância, onde a boca representa o principal meio de comunicação com o ambiente. Ela proporciona conforto e satisfação, tanto através do ato de mamar quanto da exploração do entorno.
A chupeta, na infância, é utilizada para acalmar e proporcionar conforto. Contudo, em sua natureza, representa um substituto ao aleitamento materno, visto que é no seio, por meio do movimento de sucção e do contato com a mãe, que o bebê experimenta acolhimento e segurança.
Esta fase oral compreende o período desde o nascimento até aproximadamente 18 meses, caracterizada pela dependência da função materna. Ela termina espontaneamente com o início da fala e da locomoção da criança.
Contudo, se as necessidades emocionais dessa fase não forem totalmente satisfeitas, pode haver uma fixação – algo que pode acompanhar a pessoa por toda a vida.
Essa fixação se manifesta em comportamentos ligados à boca, como comer em excesso, fumar, roer unhas ou, nesta nova tendência, chupar chupeta.
Todos esses comportamentos são manifestações regressivas na primeira fase do desenvolvimento humano.
Chupetas são atalhos emocionais transitórios.
A chupeta funciona, em particular, como um atalho para amenizar desconfortos ou angústias, um alívio imediato, porém que não trata a origem do problema.
É como ingerir um medicamento para dores recorrentes como um alívio passageiro, sem identificar a causa subjacente. Assim, não trata o problema nem oferece solução a longo prazo.
Ademais, o hábito pode ser uma maneira de evitar confrontar questões mais profundas, de introspecção e de reinterpretar experiências e emoções.
A psicanálise e outras abordagens terapêuticas auxiliam na reavaliação da trajetória pessoal, na identificação de padrões e no desenvolvimento de ferramentas internas para o manejo das emoções.
É como curar uma ferida aberta: inicialmente pode arder, mas com o tempo ela se fecha, deixa de doer e pode até deixar uma marca, porém indolor.
Os riscos para o corpo físico
Além das questões emocionais e psicológicas, a chupeta para adultos também traz riscos para o corpo, por exemplo:
A meditação pode ser uma alternativa mais saudável.
A meditação é uma prática acessível, gratuita e que não depende de recursos externos. Seus benefícios são persistentes e, quanto mais integrada à rotina diária, maiores são os resultados para o corpo e a mente.
Além de diminuir a ansiedade, ela otimiza a qualidade do sono, auxilia na regulação emocional e promove o pensamento claro.
Outro aspecto positivo é que a meditação pode ser integrada com outras atividades que otimizam o relaxamento e o equilíbrio emocional, tais como:
Qual o significado dessa tendência para a sociedade contemporânea?
Atualmente, nossa sociedade é caracterizada pela procura por soluções imediatas, que não demandam investimento emocional — embora seus resultados não sejam duradouros.
A cultura da gratificação imediata prejudica a formação de recursos internos para enfrentar frustrações, com o tempo dos processos da vida e situações que geram estresse, angústia ou desconforto.
Manter momentaneamente uma sensação de desconforto e elaborar internamente é essencial para superar o que precisa ser revisado, compreendido e transformado.
Fonte por: Personare
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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