China Urge Cooperação com EUA em Meio à Tensão por Taiwan em 2025

China defende cooperação com EUA em meio à tensão por Taiwan. Em Pequim, China prioriza diálogo e respeito mútuo, classificando a questão de Taiwan como “linha vermelha”

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(Imagem de reprodução da internet).

China Defende Cooperação Bilateral em Meio à Tensão com os EUA

Em resposta à Estratégia de Segurança Nacional dos EUA de 2025, a China enfatizou a cooperação bilateral como a “única opção viável” nas relações com os Estados Unidos. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 8 de dezembro de 2025, em Pequim, após os EUA terem definido a prevenção de conflitos no Estreito de Taiwan como uma prioridade estratégica.

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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China expressou essa visão durante uma entrevista com a imprensa.

“A China sempre acreditou que cooperar beneficia ambos os lados e confrontar prejudica os dois”, declarou o porta-voz. Ele ressaltou que a questão de Taiwan representa uma “linha vermelha que não pode ser cruzada”, demonstrando a importância que o país atribui à soberania nacional.

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A Casa Branca, em comunicado divulgado em 5 de dezembro, destacou a necessidade de manter a superioridade militar norte-americana para dissuadir possíveis agressões contra Taiwan. O documento enfatizava que qualquer ataque à ilha imporeria custos proibitivos aos potenciais agressores.

O documento completo está disponível em formato PDF (498 kB, em inglês).

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O porta-voz chinês reforçou a importância do respeito mútuo, da coexistência pacífica e da cooperação de benefício recíproco como a “única opção correta e realista” para administrar as relações. Ele também expressou a disposição da China de trabalhar com os EUA para que os laços “mantenham um desenvolvimento estável”, mas enfatizou que seu país “defenderá com firmeza” seus interesses de soberania.

Ele solicitou que os EUA “cessem” qualquer apoio às forças “separatistas” taiwanesas, reiterando que Taiwan é “parte inalienável” do território chinês. A tensão diplomática decorre da posição da China, que considera Taiwan parte inseparável de seu território nacional, sem descartar o uso da força para garantir sua reintegração.

Essa postura contrasta com a do governo taiwanês, que defende que o futuro político da ilha deve ser determinado exclusivamente por seus 23 milhões de habitantes.

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.

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