A China autorizou a exportação temporária de terras raras para três empresas norte-americanas do setor automotivo. Esses materiais são componentes cruciais para indústrias como a automotiva, a energia eólica e a de saúde (dispositivos de ressonância magnética), entre outras.
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A nação asiática é o maior exportador de terras raras globalmente, representando aproximadamente 70% do mercado. Contudo, o país possui um processo rigoroso para a aprovação das empresas que adquirem esses materiais.
A política de licenciamento adotada por Pequim em abril de 2025 tem gerado atrasos nas entregas desses materiais cruciais para empresas dos setores que necessitam de terras raras.
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Na terça-feira (3 de junho de 2025), o comissário europeu de Comércio, Maroš Šefčovič, questionou o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, sobre a escassez de elementos de terras raras e ímãs permanentes que impacta a indústria automotiva europeia.
A situação para as empresas americanas é ainda mais complexa no contexto da guerra comercial entre os dois países.
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Na quinta-feira (5 de jun), a porta-voz do Ministério do Comércio da China, He Yongqian, foi questionada por jornalistas sobre se o país estava estudando rever esse modelo de licenciamento. A porta-voz afirmou que as terras raras podem ser utilizadas em aplicações militares e que é uma prática internacional o controle sobre as exportações. Indicou que a China continuará a analisar os pedidos de compra, mas não sinalizou se haverá uma revisão do processo para torná-lo mais célere.
Fonte por: Poder 360