China intensifica exportação de terras raras com acordo de Pequim, informou os EUA
Os Estados Unidos e a China concordaram em acelerar o envio de minerais raros produzidos na China.

Os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo sobre como acelerar o envio de terras raras produzidas no país, informou uma fonte da Casa Branca na quinta-feira (26), durante os esforços para finalizar uma disputa comercial entre as maiores economias do mundo.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou ter quebrado o cessar-fogo com a China na quarta-feira (25), sem dar mais informações, e que isso poderia levar a um acordo com a Índia.
Na cotação de negociações comerciais em maio, em Genebra, a China se comprometeu a retirar as medidas compensatórias não tarifárias aplicadas aos Estados Unidos a partir de 2 de abril, ainda que não fosse definido o modo de revogação de algumas delas.
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Em retaliação às tarifas impostas pelos Estados Unidos, sob o anúncio do presidente Donald Trump, a China suspendeu as exportações de uma vasta gama de minerais e metais cruciais, interrompendo as cadeias de suprimentos essenciais para montadoras, fabricantes aeroespaciais, empresas de semicondutores e fornecedores militares globalmente.
O governo e a China chegaram a um acordo adicional sobre um mecanismo para implementar o Acordo de Genebra.
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A autoridade afirmou que o foco é sobre como retomar a agilização das remessas de terras raras para os Estados Unidos.
Outro funcionário do governo afirmou que o acordo entre os EUA e a China ocorreu mais cedo nesta semana.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou, segundo a Bloomberg: “Eles vão nos entregar terras raras” e, quando isso ocorrer, “retiremos nossas contramedidas”.
A China anunciou, na sexta-feira (27), que, juntamente com os Estados Unidos, detalhou a estrutura de implementação do acordo alcançado nas negociações comerciais de Genebra.
Ele afirmou que a China processará os pedidos de exportação de itens controlados conforme a legislação. Não detalhou as questões referentes a terras raras.
Apesar do acordo indicar um avanço após meses de incertezas e distúrbios comerciais desde a posse de Trump em janeiro, ele também aponta para o extenso trabalho a ser realizado até se alcançar um acordo comercial final e definitivo entre os dois principais mercados.
Uma fonte do setor informa que a China tem tratado com seriedade de suas restrições de uso duplo para terras raras e está avaliando os compradores para assegurar que os materiais não sejam direcionados a fins militares dos Estados Unidos. Isso tem desacelerado o processo de licenciamento.
O Acordo de Genebra não obteve sucesso devido às restrições impostas pela China às exportações de minerais essenciais, levando o governo Trump a responder com seus próprios controles de exportação, impedindo remessas de software de design de semicondutores, aeronaves e outros produtos para a China.
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.