A China promoveu um notável desfile militar na Praça da Paz Celestial, em Pequim, em 3 de setembro, para comemorar os 80 anos do término da Segunda Guerra Mundial. O evento incluiu a presença do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, exibindo uma demonstração de poder com coreografias complexas e a apresentação de tecnologias militares sofisticadas.
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Durante a Segunda Guerra Mundial, a China confrontou a invasão japonesa, que instituiu a República da Manchúria em seu território. O país asiático desempenhou um papel crucial na derrota das forças invasoras na região, colaborando com o esforço mundial contra o nazifascismo.
O desfile militar apresentou uma exibição de poder tanto para o público interno quanto para os países vizinhos. Para a China, a mensagem era evidente: o país está preparado e equipado com tecnologias militares avançadas para assegurar sua segurança interna e regional.
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Em relação aos países vizinhos, como Coreia do Sul, Japão, Filipinas e aqueles envolvidos nas disputas do Mar do Sul da China, além das questões fronteiriças com Índia, Tibete e Mongólia, a China reiterou sua posição como potência hegemônica regional. A presença da Rússia no evento indicou uma parceria estratégico-militar entre as duas nações.
A China, apesar de sua capacidade militar e tecnológica, não revela ambição de exercer poder em escala global, como os Estados Unidos com suas bases e porta-aviões nos oceanos. O foco principal é assegurar a segurança chinesa e fortalecer sua influência na região, mantendo-se como uma potência tecnológica e economicamente relevante, sem buscar uma oposição direta aos interesses americanos.
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Fonte por: CNN Brasil