China anuncia meta climática e Brasil pressiona na ONU – Corrêa do Lago aponta

ONU marca prazo crítico para NDCs com reunião de 109 países e alerta sobre COP30

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(Imagem de reprodução da internet).

COP30: Avanço nas Contribuições Climáticas, Mas Desafios Persistem

Em um cenário que busca impulsionar as ações climáticas globais, 48 países já formalizaram suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) até o momento, conforme revelado pelo embaixador André Corrêa do Lago durante um encontro nos bastidores da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

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Este número representa um aumento significativo em relação aos 29 países que haviam entregado suas metas até o final de agosto e aos 37 que formalizaram seus compromissos até o início da semana. A China, um dos maiores emissores de carbono do mundo, é esperada para anunciar suas metas nos próximos dias, o que pode impulsionar ainda mais o processo.

Desafios e Atrasos na Formalização de Metas

Apesar do progresso, o cenário ainda é considerado instável, com grandes emissores como a União Europeia sinalizando que comparecerão à COP30 apenas com uma carta de intenções. O México também deve seguir essa linha, indicando um desafio para alcançar o nível de compromisso desejado.

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O prazo original para a entrega das NDCs expirou em fevereiro, sendo estendido até 24 de setembro, data da Cúpula de Alto Nível, um modelo inédito na história das conferências climáticas, organizada em conjunto pelo Secretário-General da ONU e pelo presidente Lula.

Estratégias para Acelerar o Processo Climático

Segundo Selwin Hart, conselheiro especial do Secretário-Geral para a Ação Climática e Transição Justa da ONU, a Cúpula de Alto Nível, com a participação de mais de 100 países, incluindo cerca de 50 chefes de estado/governo, visa se tornar uma “força política importante” para que os líderes submetam suas NDCs ou anunciem seus objetivos antes da COP30.

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Novas Perspectivas nas Relações Internacionais

A ministra do Meio Ambiente Marina Silva reconheceu o “imenso prejuízo” causado pelo cenário internacional, especialmente pela ausência dos Estados Unidos na primeira rodada de negociações da COP30. A expectativa é que o encontro entre o presidente Lula e Donald Trump, agendado para a próxima semana, possa abrir um novo canal de diálogo.

O encontro, que já resultou em um breve abraço e uma conversa positiva entre os dois líderes, representa uma oportunidade para reavaliar as relações internacionais e buscar soluções conjuntas para a crise climática. Trump descreveu o encontro como “muito legal” e expressou “uma química excelente” com o presidente Lula.

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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