Conflito Israel-Hamas na Faixa de Gaza: Plano de Paz Considerado Frágil
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou nesta segunda-feira, 27 de outubro de 2025, que o conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza ainda não chegou a uma conclusão definitiva e que o plano de paz para a região permanece “frágil”.
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A declaração foi feita durante um discurso realizado na sede do ministério em Pequim.
Wang Yi reiterou o apoio da China à solução de dois Estados, que prevê a criação do Estado Palestino. O acordo, negociado com a colaboração dos Estados Unidos, não estabeleceu um prazo para a formação do novo Estado.
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O plano de paz na Faixa de Gaza foi iniciado sob a liderança do então presidente dos EUA, Donald Trump (Republicano), e entrou em vigor em 10 de outubro. O governo chinês expressou seu apoio ao acordo desde o início.
Entretanto, as tensões no Oriente Médio voltaram a aumentar na semana anterior, com um bombardeio israelense. A ação foi motivada pela morte de dois soldados israelenses no sul da Faixa de Gaza. O Hamas negou a responsabilidade pelo ataque.
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Um fator que contribui para a escalada do conflito é a questão do desarmamento do Hamas. O acordo previa a entrega das armas pelo grupo palestino, acompanhada da anistia de seus integrantes. Até o momento, o Hamas não demonstrou intenção de cumprir essa exigência.
Na semana passada, Donald Trump publicou em sua rede social, Truth Social, que recebeu o apoio de países do Oriente Médio para “colocar ordem” no Hamas, caso o grupo extremista continuasse a “agir mal e violar o acordo” de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Wang Yi participou de um fórum dedicado ao aprimoramento da governança global. Em seu discurso, o chanceler declarou que os países têm adotado medidas protecionistas, transformando o comércio global em uma “lei da selva”. Ele não mencionou os Estados Unidos.
Segundo o ministro chinês, o mundo tem testemunhado descumprimentos de regras estabelecidas em organizações globais como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e pouca ação para coibir essas práticas. Ele enfatizou a necessidade de um novo modelo de governança global.
