China acusa EUA de bloquear UPR e cobra retomada da cooperação em direitos humanos

China cobra de EUA retomada da UPR após recusa no Conselho de Direitos Humanos. Lin Jian critica “duplo padrão” e defende diálogo global sobre direitos humanos.

13/11/2025 9:28

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(Imagem de reprodução da internet).

China Exorta EUA a Retomar Cooperação na Revisão de Direitos Humanos

A China pressionou os Estados Unidos a retomarem a cooperação com o mecanismo da Revisão Periódica Universal (UPR) o mais breve possível, incentivando a participação ativa em todas as etapas do processo e o reconhecimento de suas próprias violações de direitos humanos.

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A declaração foi feita pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, na terça-feira, 11 de novembro de 2025.

A recusa dos norte-americanos em participar da UPR, que ocorre no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), impediu o andamento planejado do processo. A situação gerou uma declaração de pesar do conselho, que se reuniu em consenso para expressar seu descontentamento com a falta de colaboração dos Estados Unidos.

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Lin Jian enfatizou que a UPR é um instrumento fundamental criado pela Assembleia Geral da ONU, com o objetivo de promover o diálogo e a colaboração entre os países em relação aos direitos humanos. Ele ressaltou a importância de cada nação participar ativamente da revisão, apresentando suas posições e demonstrando abertura para receber sugestões.

O diplomata chinês criticou o que ele descreveu como um “duplo padrão” por parte dos Estados Unidos, argumentando que essa atitude demonstra uma falta de preocupação genuína com os direitos humanos e uma abordagem seletiva em relação aos mecanismos da ONU.

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A declaração visa destacar a importância da participação universal e da responsabilidade de cada país no fortalecimento dos direitos humanos em escala global.

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.