A Chevron seguirá com sua aquisição de US$ 53 bilhões da Hess, após ter vencido uma batalha jurídica histórica contra a rival Exxon Mobil para obter acesso à maior descoberta de petróleo em décadas.
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A decisão confirma a estratégia do presidente-executivo Mike Wirth e representa uma vitória importante para o grupo, considerando que o ativo mais relevante da Hess é sua participação no Bloco Stabroek, na costa da Guiana, que abrigam mais de 11 bilhões de barris de petróleo, configurando uma fonte de crescimento à medida que a Chevron busca melhorar seu desempenho.
As ações da Chevron avançaram 3,6% nas negociações pré-mercado, enquanto as da Hess subiram 7,4%. As ações da Exxon apresentaram uma leve queda.
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Não existe processo de apelação na Câmara Internacional de Comércio, o tribunal que supervisionou o caso de arbitragem. A Exxon declarou que respeita a arbitragem e o procedimento de resolução de litígios.
A Exxon, que opera o Bloco Stabroek com uma participação de 45%, e a CNOOC da China, que detêm 25%, propuseram ações de arbitragem contra sua parceira Hess no ano passado, alegando possuir um direito contratual de preferência para adquirir a participação de 30% da Hess na joint venture.
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A Chevron e a Hess sustentaram que o direito de preferência não se estendia à venda da totalidade da empresa Hess.
As alegações da Exxon e da CNOOC desencadearam uma disputa legal que interrompeu a aquisição da Chevron por pelo menos um ano e atraiu a atenção do setor petrolífero global, dos acionistas e dos advogados que assessoram contratos de operação conjunta que regulam as parcerias do setor em escala mundial.
A disputa demonstra a importância do Bloco Stabroek, responsável por obter lucros para o consórcio liderado pela Exxon, que domina a produção de petróleo, que transformou a Guiana em uma das economias com maior crescimento do mundo e que ainda possui potencial para novas descobertas petrolíferas.
Os lucros da Hess na Guiana subiram de US$ 1,9 bilhão em 2023 para US$ 3,1 bilhões em 2024.
Fonte por: CNN Brasil
