Charlie Kirk, influenciador ligado a Donald Trump, faleceu em um campus universitário

O ativista defendia abertamente posições conservadoras que coincidiam com o presidente republicano.

10/09/2025 19:19

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Charlie Kirk, influenciador ligado a Donald Trump, faleceu em um campus universitário
(Imagem de reprodução da internet).

Charlie Kirk faleceu na quarta-feira, 10, vítima de um ataque em uma universidade de Utah, nos Estados Unidos. O influenciador de extrema-direita era uma das vozes mais ativas em apoio ao presidente Donald Trump e seu projeto político Make America Great Again (Maga).

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Com apenas 31 anos, Kirk acumulava aproximadamente 7,5 milhões de seguidores nas redes sociais e passou a exercer uma grande influência na política dos Estados Unidos. Ele contribuiu para o aumento do apoio a Trump entre os eleitores mais jovens, um dos principais elementos que levaram o republicano à Casa Branca.

Ele estava casado e deixou dois filhos. Kirk se tornou conhecido nos Estados Unidos por ter fundado a organização conservadora Turning Point USA (TPUSA), que operava em universidades e escolas do país.

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Em 2019, Kirk estabeleceu a Turning Point Action, uma divisão política, e posteriormente criou a Turning Point Faith, buscando envolver comunidades religiosas em questões conservadoras.

Como diretor executivo da TPUSA, Kirk ampliou a atuação da organização por meio de projetos como o Professor Watchlist e a School Board Watchlist, além de obter milhões em doações.

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O New York Times relata que ele transformou a organização em uma operação de mídia bem financiada, com o apoio de megadores conservadores, incluindo o empresário de Wyoming, Foster Friess.

O influenciador conduzia ainda o The Charlie Kirk Show, um programa de rádio conservador. Kirk é autor de livros como “Campus Battlefield”, “The MAGA Doctrine” e, mais recentemente, “The College Scam: How America’s Universities Are Bankrupting and Brainwashing Away The Future Of America’s Youth”.

Ele defendia abertamente posições conservadoras, compatíveis com as de Donald Trump, e questionou a atuação do governo dos EUA em relação à pandemia de Covid-19, a teoria crítica da raça e o consenso científico sobre as mudanças climáticas. Ele disseminou ainda teorias conspiratórias sobre o sistema eleitoral e o tráfico de drogas.

Fonte por: Carta Capital

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.