Chadwick Boseman já era um nome de destaque em Hollywood antes do lançamento de “Capitão América: Guerra Civil”. O sucesso do personagem de Wakanda elevou sua carreira a um novo patamar, com muitos prevendo um futuro brilhante em premiações importantes.
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No entanto, sua trajetória foi abruptamente interrompida em 2020, após uma batalha silenciosa contra um câncer de cólon.
Um Desafio Criativo para a Marvel
A morte de Boseman representou um enorme desafio para a Marvel Studios, que se viu diante da tarefa de continuar a franquia de Pantera Negra sem seu principal intérprete. A decisão tomada foi não buscar outro ator para o papel de T’Challa, honrando a memória do ator.
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O Impacto de Ryan Coogler
Em uma entrevista ao podcast “Happy Sad Confused”, o diretor Ryan Coogler compartilhou como lidou com a situação. Ele revelou que, após terminar o roteiro, mostrou para Boseman, que já estava muito debilitado para ler. “Foi assim que o tempo se alinhou.
Ele estava em um ponto em que isso não ia acontecer”, disse Coogler. Ele descreveu a relação entre eles como uma de proteção, onde Boseman frequentemente o tranquilizava, especialmente nos momentos de insegurança.
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Medo e Proteção
Coogler relatou que, durante as filmagens do primeiro filme, ele frequentemente temia ser demitido, expressando essa insegurança. Boseman o acalmava, dizendo que nunca permitiria que isso acontecesse. “Olha pra mim, irmão. Eu nunca deixaria isso acontecer com você.
Nunca deixaria”, afirmou o ator, demonstrando sua proteção.
Um Roteiro Descartado
O diretor também revelou detalhes de um roteiro que foi descartado, que envolvia T’Challa e seu filho no centro da trama, enquanto Wakanda enfrentava a ameaça de Namor. O roteiro, de cerca de 180 páginas, apresentava um “Ritual dos Oito”, onde o príncipe deveria passar oito dias na selva com seu pai, sem ferramentas, e poderia fazer qualquer pergunta, sendo obrigado a responder.
Durante esse ritual, Namor lançaria um ataque.
Conclusão
Apesar das mudanças inesperadas, “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” foi um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 859 milhões em todo o mundo. O filme também permitiu que Coogler explorasse a força e a resiliência das mulheres em Wakanda, marcando um capítulo significativo no legado de Chadwick Boseman.
