O preço da bebida apresentou ajuste menor do que a inflação nos últimos doze meses.
Apesar do aumento inflacionário que excede 5% nos últimos 12 meses, duas grandes marcas de cerveja elevam os preços em um ritmo mais lento, resultando em bebidas mais acessíveis.
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O relatório do Citi indica que a Heineken elevou os preços de suas marcas em 1,5%, abrangendo as marcas Heineken, Amstel, Eisenbahn e Kaiser.
A cervejaria Petrôpolis, produtora de Itaipava, Petra, BlackPrincess e Lokal, elevou os preços em 3%.
As marcas Skol, Brahma, Antarctica, Original e Polar apresentaram um crescimento de 6%.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o setor de Alimentação e Bebidas registrou um crescimento de 7,33% no período acumulado de 12 meses até maio, com a categoria de cerveja apresentando um aumento de 2,99%.
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Outras bebidas alcoólicas também apresentaram uma diminuição de 0,34%.
A análise do Citi considera que essa revisão de preços, com valores inferiores à inflação, por parte da Heineken e da Petrópolis, é motivada pela forte concorrência, sobretudo pela estratégia agressiva de volume da Heineken.
Em abril, o volume de produção de cerveja cresceu 2,7%, apesar de ter apresentado uma redução de 3,7% no primeiro trimestre, quando comparado aos últimos três meses de 2023.
No entanto, os preços da cerveja variam conforme o local de consumo. Em residências, houve um aumento de 3,1%, enquanto fora de casa a elevação dos preços foi de 6,6%.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.