Cerco ao redor de Lula se mostra otimista com a possibilidade de candidatura de Pacheco ao governo de Minas Gerais

A construção do diretório estadual é vista como uma estratégia para as eleições presidenciais de 2026.

30/07/2025 17:47

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Cerco ao redor de Lula se mostra otimista com a possibilidade de candidatura de Pacheco ao governo de Minas Gerais
(Imagem de reprodução da internet).

O senador Rodrigo Pacheco (PSD) comunicou a disposição de concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026. Esse sinalizou animou o entorno do presidente Lula (PT), que aposta na candidatura do pessedista para consolidar apoio no segundo maior colégio eleitoral do País em 2026.

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Com formação em Direito, Pacheco nunca ocultou sua preferência por uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Teve a participação em cotas para a segunda indicação de Lula à Corte, mas sua projeção diminuiu. Sem chances no Judiciário, o mineiro sinalizou claramente o interesse em disputar a governadoria do estado. Declara que concluirá as tratativas até o final do ano.

Considera-se a incerteza em relação ao partido em que ele poderá disputar o governo de Minas Gerais. Isso ocorre porque o PSD de Gilberto Kassab, buscando uma aproximação com Romeu Zema (Novo) no estado, pode resolver questão em torno de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em uma eventual candidatura à presidência. Nesse cenário, Pacheco teria de abrir espaço em seu discurso para o paulista — algo incompatível com o apoio a Lula.

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Nos últimos meses, o senador recebeu convites do PSDB, PSB, MDB e União Brasil. Circulam informações de que a alternativa mais provável é que Pacheco se filie ao União Brasil, recentemente fortalecido pela federação com o PP de Ciro Nogueira, o que proporcionaria maior estrutura e exposição midiática à empreitada mineira.

Na semana passada, Pacheco compartilhou o mesmo palco com Lula em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, em sua terceira reunião com o presidente desde o fim de seu mandato como presidente do Senado. Em seu pronunciamento, manifestou-se contra a anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro e assegurou estar “ao lado do presidente” em 2026.

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Com mais de 16 milhões de eleitores e reputação de “termômetro” nas eleições presidenciais, Minas Gerais é um cenário eleitoral estratégico. A pressão por uma definição sobre a candidatura de Pacheco ocorre em um contexto de duas questões principais: as dificuldades do PT em formar alianças sólidas e pesquisas que apontam para uma vantagem da direita no pleito mineiro.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) lidera as pesquisas, seguido pelo senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) e do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (Republicanos). Contudo, o partido de Jair Bolsonaro descarta lançá-lo à governaria estadual, apostando em sua força como articulador de votos na disputa pela Câmara.

No entorno de Lula, já se debate quem pode integrar a chapa de Pacheco. Um vice petista é apontado como possibilidade, porém, aliados do senador temem a oposição da sigla em Minas. Uma alternativa seria o PT ocupar uma das cadeiras no Senado. Entre os nomes cotados estão a prefeita de Contagem, Mariãlia Campos, e o deputado federal Reginaldo Lopes.

Fonte por: Carta Capital

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