Em 2024, foram detectados 881 pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) encalhados nas cidades de Iguape, Ilha Comprida e Cananéia, litoral paulista, conforme o balanço do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Apenas uma das aves foi encontrada viva, sendo os demais animais em estágio avançado de decomposição, segundo os pesquisadores.
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Na terça-feira (26), foram localizados 39 pinguins mortos nas praias paulistas, o maior número registrado para um único dia desde a última sexta-feira (22), quando foram contabilizadas 97 aves falecidas. O maior acúmulo de pinguins mortos ocorreu na terça-feira anterior (19), com 176 animais sem vida.
Até a semana passada, morreram no litoral brasileiro no mínimo 3.342 pinguins. As análises dos animais não evidenciaram a possibilidade de parasitoses, quadros infecciosos ou a interação com a pesca como causas das mortes.
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As causas das mortes.
Os pinguins-de-Magalhães migram da Patagônia Argentina para o litoral brasileiro no inverno, em busca de águas mais quentes. A longa viagem os deixa exaustos, incapacitados e vulneráveis.
As principais causas das mortes incluem a escassez de alimento, a hipotermia, as doenças e o contato com atividades humanas, como a pesca. “Esse cenário de encontrar pinguins mortos nesta época do ano é esperado devido à migração da espécie”, afirma Emanuel.
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O especialista explica que o número de animais que morre durante a migração varia de ano para ano e depende de fatores ambientais e da disponibilidade de alimentos no mar.
O que fazer ao encontrar um pinguim vivo na praia:
Fonte por: CNN Brasil