CEO da Eletrobras: Subsídios geram distorções nos preços, Ivan Monteiro alerta

Eletrobras e a Transição Energética: Debate sobre Subsídios

O CEO da Eletrobras, Ivan Monteiro, declarou nesta segunda-feira (29) que a transição para fontes de energia renováveis não pode depender continuamente de apoio financeiro. Ele enfatizou que a empresa apoia o desenvolvimento de energias renováveis e tem participado ativamente das discussões sobre o tema, mas alertou para os possíveis impactos no consumidor final.

Monteiro ressaltou a importância de estabelecer um sinal de preços estável no mercado, evitando distorções causadas por subsídios contínuos. Ele explicou que, sem um referencial de preços claro, a regulação precisa antecipar e mitigar os riscos associados a essa situação.

Desafios na Formação de Profissionais

O executivo também apontou a escassez de profissionais qualificados, como engenheiros, como um desafio para a Eletrobras e para outras empresas do setor. A falta de mão de obra especializada impacta a capacidade de atender às demandas do mercado.

Leia também:

SP: Transformação silenciosa revoluciona urbanização com moradia e mobilidade na capital paulista

Inflação na Argentina aumenta 2,1% em setembro e atinge 31,8% em 12 meses. Desaceleração interanual persiste

Câmara aprova projeto que muda divisão de bens após morte; saiba mais!

Para enfrentar essa questão, a empresa está considerando uma solução inovadora: a criação de uma universidade. A ideia é utilizar uma sede de uma empresa da Eletrobras como base para a nova instituição de ensino.

Estratégia da Eletrobras no Mercado Livre

Ivan Monteiro destacou que a Eletrobras busca oportunidades no mercado livre de energia, visando diversificar suas operações. A empresa acredita que essa estratégia pode trazer benefícios, mas também reconhece os riscos associados, especialmente para projetos de energia solar e eólica.

Soluções para a Falta de Mão de Obra

A iniciativa de criar uma universidade surge como uma resposta à carência de profissionais qualificados. A empresa acredita que essa nova instituição de ensino poderá suprir a demanda por engenheiros e outros especialistas, contribuindo para o desenvolvimento do setor energético.