Centésima Edição da Corrida Internacional de São Silvestre
A Corrida Internacional de São Silvestre celebra sua centésima edição nesta quarta-feira (31), apresentando números que indicam um marco histórico. Antes mesmo da largada, a tradicional prova de São Paulo já se destaca por recordes em participação, diversidade de público, alcance internacional e estrutura, consolidando-se como o principal evento de corrida de rua da América Latina.
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Um total de 55 mil atletas está inscrito, o maior número já registrado em um século de São Silvestre. Os corredores representam 44 países, com destaque para Brasil, Alemanha, Estados Unidos e Espanha. Aproximadamente 4.600 atletas vêm do exterior, evidenciando a internacionalização do evento.
Perfil dos Participantes
Um dado notável nesta edição é a mudança no perfil dos participantes. As mulheres representam 47,02% dos inscritos, um aumento significativo em relação aos 38,44% de 2024. Por outro lado, a participação masculina caiu de 61,55% para 52,98%. A abrangência nacional também se expande, com corredores de 1.942 cidades, um crescimento de 26% em comparação ao ano anterior.
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O estado de São Paulo concentra 55% dos participantes, seguido por Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Embora o Sudeste tenha o maior número absoluto de atletas, todas as regiões do Brasil estarão representadas nos 15 quilômetros pelas ruas da capital paulista.
Diversidade e Premiação
A diversidade etária é outro aspecto marcante, com cerca de 5.500 inscritos acima de 60 anos, sendo o atleta mais velho confirmado com 95 anos. A premiação total chega a R$ 295.160, a maior da história da corrida. Nos últimos anos, o Quênia tem dominado a competição, com Wilson Too e Agnes Keino vencendo em 2024.
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O Brasil teve como melhores resultados o quarto lugar de Johnatas Cruz entre os homens e o pódio de Núbia Oliveira, terceira colocada no feminino. Historicamente, os quenianos acumulam 17 vitórias masculinas e 18 femininas, enquanto o Brasil venceu 11 vezes entre os homens e cinco entre as mulheres.
Avanços Ambientais
A edição de 2025 também se destaca por um avanço ambiental. Pela primeira vez, a São Silvestre compensará totalmente as emissões de carbono geradas pelo evento, incluindo deslocamento de participantes, consumo de água e energia, além da produção de resíduos.
A neutralização será feita por meio de créditos de carbono gerados no Aterro de Caieiras, na Grande São Paulo.
A operação da corrida envolve milhares de profissionais, incluindo equipes de organização, segurança e saúde. A expectativa é que cerca de 28 mil pessoas assistam à prova ao longo do percurso.
