Com o show buscando arrecadar milhões de libras em vendas de ingressos e produtos, a receita será destinada a organizações lideradas por palestinos, como a Taawon e a Palestine Medical Relief.
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Com diversos artistas, músicos e ativistas palestinos e não palestinos na programação, os artistas realizaram apresentações musicais e discursos, promovendo a conscientização sobre a situação em Gaza. O comediante britânico Guz Khan conduziu a cerimônia.
O músico britânico Brian Eno, entre os talentos musicais, foi um dos organizadores do concerto. Eno declamou um poema, seguido por uma apresentação musical com artistas como o guitarrista britânico Paul Weller e o intérprete de alaúde palestino Adnan Joubran.
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Cada exposição contou com pinturas nos fundos, cada uma criada por 15 artistas palestinos, sob a curadoria do pintor palestino Malak Mattar.
Uma apresentação intensa de música e dança finalizou o espetáculo, com a London Arab Orchestra em colaboração com o Juzour Dance Collective para executar músicas de protesto palestinas reconhecidas, incluindo “Dammi Falastini” (“Meu Sangue é Palestino”).
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A apresentação contou, ainda, com a participação dos artistas Damon Albarn e sua banda Gorillaz, sendo os integrantes virtuais da banda representados acenando com a bandeira palestina na mesma posição dos soldados da Marinha que hasteavam a bandeira dos EUA em Iwo Jima.
Artistas diversos fizeram apelos por um cessar-fogo, sanções contra Israel e o combate ao genocídio. O Dr. Ghassan Abu-Sittah solicitou que a população honrasse os profissionais de saúde na Palestina, seguido por uma apresentação pré-gravada da banda britânica Portishead, que se reuniu especificamente para o concerto “Together for Palestine”.
O ator Richard Gere também participou, mencionando que já apresentou os Dire Straits no Estádio Wembley, durante o Concerto Beneficente de Nelson Mandela em 1988. Contudo, ele acrescentou que o foco atual deve ser nos “nossos irmãos e irmãs palestinos”.
Benedict Cumberbatch declamou um poema do poeta palestino Mahmoud Darwish, e Mehdi Hasan, jornalista britânico-americano, ressaltou o falecimento de mais de 270 jornalistas palestinos desde 7 de outubro de 2023.
Israel cortou o acesso terrestre a Gaza em março, impedindo a chegada de mercadorias por três meses, o que causou uma escassez generalizada de alimentos. Israel alegou que o Hamas estava desviava a ajuda. Diversos especialistas em direitos humanos e estudiosos afirmam que o ataque militar de Israel a Gaza configura genocídio.
Em 16 de setembro, uma comissão de inquérito das Nações Unidas afirmou que Israel cometeu genocídio contra palestinos em Gaza.
A exibição do filme foi proibida no Líbano e no Kuwait devido a uma cena envolvendo Gal Gadot em contato com o exército israelense.
Fonte por: CNN Brasil
